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Polí­tica

Foto: Divulgação

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A deputada federal Josi Nunes (PMDB/TO) usou a tribuna na sessão desta segunda-feira, 09, para parabenizar as mulheres pelo dia internacional comemorado neste domingo, 08.

Na oportunidade, a parlamentar comemorou a sanção da lei de Tipificação do Feminicídio, que considera homicídio qualificado o assassinato de mulheres em razão do gênero.

A lei aprovada na última semana pela Câmara Federal foi sancionada nesta segunda, 09, pela Presidente Dilma Rousseff. “Tenho certeza que essa alteração legislativa vai contribuir para a redução dos alarmantes números de violência contra mulher e tirar o Brasil da sétima posição mundial de assassinatos de mulheres”, disse Josi em seu pronunciamento.

Outro assunto abordado pela parlamentar no tange à Mulher foi a Reforma Política discutida  pelo Congresso Nacional. Josi, que integra a comissão especial que discute o tema, questionou como ficará a participação da Mulher na política com a reforma. “A reforma Política é um assunto complexo que divide opiniões. Entretanto, em meio ao sistema proporcional, distrital misto, lista fechada, financiamento publico ou privado e tantas outras propostas da Reforma, existe um ponto que eu quero chamar a atenção deste parlamento, que é a participação da Mulher na Política. Como fica essa participação com a reforma política?”, questionou.

Para a peemedebista, o momento é propício para ampliar e aprofundar a o debate sobre essa participação. “Acredito que é esse o momento de transformamos a igualdade de gênero em uma realidade de fato. Neste ponto, o trabalho realizado pela bancada feminina vem sendo de extrema importância para fomentar o debate”, acrescentou.

A deputada lembrou que embora mais de 50% do eleitorado sejam Mulheres, elas ainda são minoria na política. “Atualmente, ocupamos 51 cadeiras entre as 513 deste parlamento. No senado, temos 13 senadoras em meio aos 81 eleitos. Estes números são pequenos se considerarmos que mais de 50% do eleitorado brasileiro é mulher. Tenho plena consciência de que estes números já foram menores, mas precisamos avançar mais”, completou.