Fazendo parte da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, a deputada estadual Luana Ribeiro (PR) parabenizou a equipe da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e aproveitou a oportunidade para questionar sobre as obras do Banco de Tecidos Oculares. “Parabenizo a equipe que tem trabalhado com a intenção de melhorar. A nossa intenção, de situação ou oposição, o nosso sentido político, é ver a saúde melhorar e aproveito para questionar sobre essa obra”, disse.
Sobre o questionamento da deputada, o secretário Samuel Bonilha esclareceu que a obra já foi finalizada e que estão sendo adquiridos equipamentos para a oferta do serviço.
O deputado Olyntho Neto (PSDB) destacou que “ter os números que foram apresentados é muito importante e confesso que fiquei surpreso ao saber que a maior parte do que é gasto com a Saúde vem do tesouro e não da União. Pensei que a união bancasse a maior parte”, declarou.
Atenção Básica
Já o deputado Paulo Mourão (PT) destacou que a Atenção Básica tem que ser melhor trabalhada para que casos não cheguem a alta complexidade. “Há um acúmulo, talvez por falta de atendimento na saúde básica do Estado. Isso é como se fosse uma engrenagem, que tem que funcionar. Mas também é válido registrar que se hoje estamos aqui debatendo coisas do ano passado é porque o governo anterior não fez isso. Só tenho a parabenizar pela condução do trabalho na Sesau, que tem sido feita de forma transparente, com determinação e vontade de diálogo”, disse.
Concordando com o deputado, o secretário Samuel Bonilha destacou a importância da sintonia que deve ocorrer na rede de Saúde. “Temos que pensar mesmo na Atenção Básica. Uma pessoa com diabetes, com pressão alta não pode chegar ao HGP. Quando essa engrenagem estiver funcionando direito não teremos corredores lotados. Sabemos que não é só um gestor que vai dar conta de resolver o problema da saúde, e é com críticas construtivas que vamos conseguir avançar”, disse.
Presidindo a sessão, a deputada Valderez Castelo Branco (PP) se disse satisfeita com a apresentação. “Foi esclarecedora, detalhada e agora vamos aguardar a apresentação das ações do primeiro quadrimestre de 2015”, disse.
Entenda
A Lei Complementar Nº 141/2012 aponta que "o gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro de cada ano, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação, o relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior que deve conter, no mínimo, as seguintes informações: montante e fonte dos recursos aplicados no período; auditorias realizadas ou em fase de execução no período e sua recomendações e determinações; a oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação". (Ascom Sesau)