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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O vereador Joaquim Maia (PV) usou a tribuna da Câmara de Palmas na sessão desta quarta-feira, 10 de junho, para criticar o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), de juntar-se aos que dizia serem retrógrados, os mesmos na política do Estado. “Vimos que o mesmo conseguiu chegar na cadeira de prefeito com o discurso de inovação, do diferente, um discurso de forte crítica aos políticos, aos grupos políticos que já trabalhavam no nosso município. A população acreditou naquilo que foi vendido. O que nós vemos hoje passados dois anos e meio de gestão é que esse discurso era de conveniência, formado a partir da avaliação de um cenário político, não de coração", afirmou. 

O prefeito de Palmas fez arranjo político com o PSD recentemente. Empossou vários nomes na administração, maioria do PSD do deputado federal Irajá Abreu, selando alianças para as eleições de 2016. "Se juntar aqueles que ele dizia serem os mesmos, aqueles que dizia serem o retrógrado. Algo de errado tem. No mínimo está se igualando aqueles que julgava. Mostra claramente que buscava-se somente o poder, sentar na cadeira de prefeito. Diz ele que esse grupo vai governar Palmas por 50 anos. Vamos abrir os olhos e entender que não devemos estar nos apoiando naqueles que fazem política de conveniência", criticou. 

O parlamentar Lúcio Campelo (PR) informou dados: "A prefeitura está colocando mais de 40 mil pessoas com o nome no cartório de protesto porque devem o IPTU. A prefeitura não pode colocar o nome de ninguém por IPTU. Vamos entrar na justiça", informou. Campelo disse ainda que o discurso do gestor de Palmas era o de baixar o valor dos imóveis em Palmas. "Aumentou o valor venal e hoje as pessoas estão aí sem condição de pagar o IPTU", afirmou. 

Dos impactados pelo BRT (Bus Rapid Transit), o vereador informou que “entramos na Defensoria Pública e a Defensoria está entrando em defesa de todos os impactados e ninguém será pago que não seja o valor real", disse. 

Show com Israel e Rodolfo 

O vereador Júnior Geo (Pros), informou na tribuna a discrepância no valor pago por um show do Israel e Rodolfo em Palmas em comparação com outros estados. Segundo o vereador, em menos de um ano foi realizado um show com a dupla em São Paulo custando R$ 60 mil como consta no Diário Oficial e em Palmas um show com a mesma dupla custou R$ 260 mil. “A sociedade tem que estar ciente que fazer com que a cidade esteja limpa, gramada e com florzinha isso aí não resolve problema e as deficiências estruturais do município”, frisou.