No ultimo sábado, 22, aconteceu no Aureny III, um protesto contra a violência em Palmas, especialmente, no setor em que Irene Barroso Costa foi estuprada e assassinada na sexta-feira, 12. Moradores, amigos e parentes da vítima participaram da manifestação percorrendo as ruas do bairro com faixas de indignação, gritos de justiça e ainda, demoliram a construção inacabada - local em que Irene foi morta.
Muitas pessoas participaram e, entre elas, estava Claudemir Ferreira Barroso, marido de Irene.
Em entrevista ao Conexão Tocantins na manhã desta segunda-feira, 22, o delegado responsável pelo crime, João Sérgio Kennup, disse que continuam as buscas para prisão do acusado. Segundo o delegado, até o momento, não há pistas do indivíduo.
Entenda o caso
Irene Barroso, 40 anos de idade, foi estuprada em uma construção abandonada no setor Aureny III e após o estupro foi assassinada com 18 facadas. O caso é bastante repercutido no Estado. Após o crime, o vereador em Palmas, Claudemir Portugal (PPS) cobrou através de uma rede social providências da Prefeitura de Palmas para eliminação de imóveis abandonados e lotes baldios no Aureny III. Outros vereadores também cobraram responsabilidade de proprietários de imóveis abandonados. Para o vereador Hiram Gomes (PSDB) o poder público deve agir com rigidez contra os proprietários de imóveis e lotes vazios, a fim de garantir a segurança da população. Etinho Nordeste (PROS) propôs um mutirão de limpeza a cidade, proporcionando mais condições de segurança nas ruas. Joel Borges (PMDB) lamentou e Lúcio Campelo (PR) solidarizou-se com a família de Irene e também destacou a necessidade de mais segurança em Palmas.
Um retrato falado do acusado foi elaborado e divulgado nas redes sociais para ajudar na investigação. O delegado responsável pelo caso, João Sérgio Kenupp, já desmentiu a prisão de um suposto acusado pelo crime e informou que outras duas mulheres denunciam o mesmo homem por estupro.