Em um acidente a 90km/h, o impacto sofrido pelos ocupantes do veículo pode chegar a uma força 60 vezes maior que o peso de seus próprios corpos. Ou seja, dependendo da distância percorrida pelo veículo após a colisão, uma pessoa que pesa 70kg pode sofrer um impacto de 4200kg. O que ultrapassa em muito a capacidade de resistência de qualquer osso, músculo ou órgão do corpo humano. Em outras palavras, é praticamente impossível sobreviver a algo desta natureza sem o uso do cinto de segurança.
No Tocantins, somente até o mês de maio de 2015, foram registradas mais de 14 mil situações em que condutores e/ou passageiros não utilizavam cinto de segurança, o que representa 48,53% de todas as infrações cometidas no estado este ano até o referido mês - para mensurar o quão expressiva é essa quantidade.
O uso do cinto de segurança é obrigatório em todas as vias do território nacional desde 1997. Deixar de usar o cinto, além de representar um grande risco, caracteriza descumprimento do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
O Gerente de Fiscalização e Segurança do Departamento de Trânsito do Tocantins (Detran-TO), tenente Geraldo Magela, fala sobre o equipamento e o seu uso. “O cinto de segurança é uma das formas mais simples e eficazes de se proteger no trânsito. O cinto diminui em mais de 50% as chances de morte em uma colisão. Contudo, muitas pessoas não se dão conta de que esse risco é real e por isso deixam de usar o cinto de segurança”.
Como o cinto de segurança salva vidas
O cinto de segurança prende o corpo dos ocupantes de um veículo aos acentos. Desta forma, impede que o corpo seja arremessado para fora do automóvel ou contra partes de sua estrutura. Além disso, a força do impacto é dissipada pelo cinto de segurança quando este se estica, fazendo com que a força resultante da colisão aplicada aos copos seja minimizada.