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Estado

Foto: Divulgação

Nessa segunda feira, 20, a secretária Estadual de Defesa e Proteção Social, Gleidy Braga, esteve no Encontro Territorial da Cidadania para debater a presença da mulher nos espaços de decisões. O encontro aconteceu pela manhã no auditório da Escola Agropecuária de Natividade.

A principal pauta foi os direitos da mulher e do jovem, bem como sua inserção política. O debate é uma proposta de reconhecimento de necessidades básicas das comunidades, que visa alcançar maior visibilidade para as carências dos assentamentos, povos quilombolas, trabalhadores rurais e cidadãos das pequenas cidades localizadas ao Sudeste do Estado do Tocantins.

O Território da Cidadania é a convergência dos atores políticos das esferas publicas e membros de entidades representativas da sociedade civil, que buscam o bem comum diante dos desafios e necessidades que se apresentam no decorrer das atividades executivas e administrativas que a população identifica na base social.

A dificuldade que a mulher encontra no acesso às políticas públicas foi a pauta desta reunião. O direito ao atendimento básico deve ir além do que a palavra significa, a problematização do tema nesta reunião permeou a participação ativa da mulher como agente modificador dos debates que transformam a estrutura político-social.

Para o presidente da Associação dos Produtores Rurais do P. A. Jacubinha, Maria Divina Cordeiro da Silva, os incentivos e as capacitações são primordiais para a inserção da mulher nas atividades de decisão, pois é a educação e o incentivo profissional que a evidenciará em seu papel questionador e intensificador das políticas públicas.

O envolvimento social no Território da Cidadania comprovou que a participação da sociedade civil é tão eficiente quanto a representatividade eletiva nos espaços de governo. A participação das mulheres é requisito constante dentre os representantes do Território, pois estes entendem que a paridade de gênero muito se contraria com uma disputa entre homens e mulheres, mas a construção justa e igualitária de políticas expansivas, que consigam alcançar todos os níveis e camadas sociais.

Os presentes também questionaram a falta de interesse dos representantes municipais em debaterem junto à sociedade civil. Pouco mais de 20 municípios estiveram neste encontro. “A força deve ser integrada e linear, não pode estagnar, e a participação é primordial”, assim como esclareceu Elias Pereira dos Santos, coordenador geral do Administrativo do Colegiado da Região Sudeste do Tocantins.

A secretária Gleidy Braga, que participou da roda de conversa do evento, definiu o encontro como necessário. “Foi uma manhã muito rica de debate, e vivenciar essas discussões me satisfez enquanto gestora. O meu comprometimento com vocês é de conhecer as comunidades locais e me aproximar cada vez mais para construir uma sociedade mais igualitária”, declarou Gleidy, que também chamou a atenção para as diferenças salariais entre as áreas de profissionalizações, “o engenheiro constrói concreto, as assistentes constroem seres humanos. A valorização profissional é uma questão de paridade”.