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Polí­tica

Na manhã desta sexta-feira, 2, os engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Palmas realizaram mais uma Assembleia Geral para discutir a insatisfação das categorias com relação ao corte que o prefeito Carlos Amastha (PSB) fez no salário e gratificações das suas classes. O presidente da Associação dos Servidores Públicos do Município de  Palmas Integrantes do Sistema Confea, Crea, CAU/BR, Roberto Campos Pinto disse ao Conexão Tocantins após a assembleia geral que estava agendado para o prefeito receber os representantes da categoria porém o encontro não aconteceu. “Definimos que íamos falar com o prefeito, foi marcado porém desmarcaram em cima da hora. Vamos marcar de novo para a semana que vem”, disse.

Conforme Campos, o canal de tentativa de negociação com a Prefeitura de Palmas foi aberto através do secretário Municipal de Infraestrutura, Marcílio Ávila porém até agora não houve um encontro com o prefeito. “Se fecharem a porta de negociação pensamos em paralisar sim. A insatisfação é geral, nós nos comprometemos com a gestão e em troca veio um corte drástico desse que é um tiro no pé do pessoal, estamos inconformados”, disse. O presidente alega que o corte foi de 30% no salário dos profissionais de nível superior e de 20% no de nível médio. Conforme alega, muitos investimentos conseguidos pela atual gestão foram em razão do trabalho da categoria. “O prefeito vai ter recursos de mais de R$ 3 bilhões de financiamentos e empréstimos graças ao trabalho das nossas categorias, nós que fizemos os projetos e que vamos fiscalizar essas obras”, afirmou.

São mais de 100 profissionais das áreas atuando no município atualmente. De acordo com a presidente do CAU/TO, Joseísa Furtado, a gratificação, que atualmente era de R$ 1.934,50, a título de indenização de transporte,  foi uma conquista das categorias  de engenheiros e arquitetos ainda em 2007,  para que seus salários se igualassem ao piso nacional.

As instituições querem a permanência da gratificação até dezembro próximo e a incorporação da mesma a partir de janeiro de 2016.

Além dos engenheiros e arquitetos na Educação a insatisfação também é geral e  a categoria já definiu greve na rede municipal a partir da próxima semana.