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Economia

Foto: Divulgação

O Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM) superou a marca de 3 milhões de toneladas de grãos exportadas. Partindo do Porto do Itaqui (São Luís/ MA), 52 navios deixaram o País com 2,14 milhões de toneladas de soja, 754,1 mil toneladas de milho e 138,7 mil toneladas de farelo de soja, com operação a cargo das empresas NovaAgri, Glencore, CGG Trading, Amaggi e Louis Dreyfus, que compõem o Consórcio Tegram-Itaqui.

“Ao atingirmos este resultado em 9 de novembro, superamos as nossas projeções preliminares, quando começamos a operação, em março deste ano, que eram de exportar cerca de 2 milhões de toneladas de grãos em 2015. Este desempenho também é superior à revisão desta projeção, que fizemos em setembro, que era de chegar a 3 milhões de toneladas apenas ao final deste ano”, conta o porta-voz do Tegram, Luiz Claudio Santos, lembrando que os números serão ainda mais expressivos quando os embarques realizados nos dois últimos meses do ano estiverem contabilizados.

O Tegram está entre as maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos. Sua operação já beneficia diretamente os produtores das regiões do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso ao se posicionar como alternativa aos portos das regiões Sudeste e Sul do País, desafogando a logística do agronegócio. Além disso, por estar mais próximo dos principais mercados da Ásia e Europa, o terminal contribui para agilizar os processos e reduzir custos. “O Tegram chegou para estimular o agronegócio brasileiro em razão das vantagens competitivas para escoamento da safra, principalmente nos Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste”, comenta Santos.

Um marco para o agronegócio brasileiro

O Tegram demandou investimentos superiores a R$ 600 milhões em obras e equipamentos de alta tecnologia para gerar uma capacidade de exportação de 5 milhões de toneladas de grãos ao ano, aplicados pelas empresas que compõem o consórcio. A primeira fase, já finalizada, envolveu a construção de quatro armazéns com capacidade estática total de 500 mil toneladas de grãos, além de uma estrutura completa para operar um berço de atracação com 15 metros de profundidade e um Shiploader capaz de carregar os navios com 2,5 mil toneladas de grãos por hora.

As moegas rodoviárias do Tegram permitem receber 800 caminhões a cada 24 horas para descarregamento de 32 mil toneladas por meio de oito tombadores (dois em cada armazém). A moega ferroviária permite receber trens com 80 vagões, que podem descarregar 2 mil toneladas/hora.

Em uma segunda fase, serão investidos mais cerca de R$ 100 milhões na estrutura necessária para operar mais um berço de atracação, com mais um Shiploader, e na ativação de mais uma linha que permitirá dobrar a capacidade da moega ferroviária para descarregamento de 4 mil toneladas/hora. “Já demos início às avaliações do projeto para as obras da segunda fase e estimamos começar a operação no segundo semestre de 2017 ou, no mais tardar, no primeiro semestre de 2018”, conta Santos, contando que, após a conclusão da obras, capacidade de exportação do Tegram será ampliada para 10 milhões de toneladas de grãos ao ano.