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Saúde

Foto: Divulgação

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Preocupados com a situação de alerta para prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre de chikungunya, dengue e zika, os moradores da quadra 507 Sul, em Palmas, farão neste sábado, 5, a partir das 8 horas da manhã, um mutirão para eliminar criadouros e focos do vetor. A iniciativa, que vai começar na área verde central da quadra, é idealizada pelos próprios moradores e tem apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Adriane Feitosa que mora na quadra há mais de 10 anos disse que a iniciativa é simples, mas que faz toda a diferença. “Diante dessa situação de alerta que vivemos, todos devemos nos mobilizar para a retirada de criadouros das casas e lotes baldios. Infelizmente, às vezes os próprios moradores são os responsáveis por descartarem objetos que acabam se transformando em moradia do mosquito”, disse.  

A ação vai focar principalmente nos lotes baldios que, por muitas vezes, pela falta de cuidado dos proprietários também se tornam habitat ideal para o vetor. Ainda segundo Adriana, a ideia é que após a ação “a vigilância municipal seja acionada e sejam tomadas providências sobre esses terrenos”.

Segundo o arquiteto José Francisco, morador da quadra há três anos, a expectativa é que a maior parte das 140 pessoas participantes do grupo mobilizador estejam presentes na ação. “Esperamos contar com o maior número de pessoas possíveis para podermos verificar todos os lotes baldios que são muitos e alcançar as casas que estão fechadas e com piscinas abertas há muito tempo sem manutenção”, afirmou o morador, acrescentando que “infelizmente a população local contribui para o problema, jogando entulhos de construção, além da área verde está com mato alto e ter até bueiro a céu aberto na quadra”.

Aedes Aegypti

Por se tratar de um mosquito cuja população é endêmica no Tocantins, a Sesau orienta a todos os municípios que intensifiquem as ações de prevenção e controle da população do Aedes aegypti, conforme os planos de contingência e planos de ação elaborados e que definem as estratégias de assistência, de vigilância, de controle vetorial, de comunicação e mobilização social e gestão para redução de casos de dengue, febre de chikungunya e, consequentemente, de zika, agravos transmitidos pelo menos mosquito.