Educadores da Secretaria da Educação, da Diretoria Regional de Educação de Palmas, da Escola Estadual São José e do Centro de Ensino Médio Castro Alves se reuniram na manhã desta segunda-feira, 18, para traçar estratégias de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A ideia é criar um plano de ação que possa ser realizado por todas as escolas estaduais durante o ano.
A iniciativa faz parte das ações desenvolvidas pelo Comitê Estadual de Mobilização Contra o Aedes Aegypti, da Secretaria da Saúde, que tem como parceiro a Seduc. Conforme dados divulgados pelo Comitê, no ano passado foram notificados 16.824 casos de dengue, com o registro de quatro óbitos. Em 2014, foram registrados 9.813 casos, em comparação com os dois anos, houve um crescimento de 71% dos casos.
“As campanhas realizadas pelas escolas vão ser mais amplas, já que o mosquito transmite outras doenças, além da dengue”, explicou Júlio Cesar da Rocha, gerente de Projetos Educacionais da Seduc. O Aedes Aegypti transmite também a febre chikungunya e o zika vírus.
As escolas vão criar um comitê de mobilização, envolvendo as lideranças locais, como representantes de igrejas, os agentes de saúde, os presidentes das associações de moradores e os grêmios estudantis, e elaborar coletivamente, um plano de ação para ser desenvolvido de forma permanente.
“É preciso que todos se envolvam, limpem os quintais de suas casas, conscientizem colegas e vizinhos”, frisou Paulinelli Nunes, da Gerência de Projetos. A diretora do CEM Castro Alves, Maria do Carmo Ribeiro, contou que o projeto de mobilização ao mosquito Aedes Aegypti já está no Projeto Político Pedagógico da escola. “Vamos integrar mais ações ao projeto existente, já temos uma comunidade parceira da escola e estamos confiantes no resultado das ações”, frisou Maria do Carmo.
O diretor da Escola São José, José Antônio da Gama, que no ano passado realizou com sucesso um arrastão contra a dengue, na Quadra 1106 Sul, planeja, junto com sua equipe, iniciar as ações logo no início das aulas, em fevereiro.