Agricultores dos municípios de Rio Sono e Lizarda, na região leste do Estado, procuraram a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE/TO) para buscar uma solução ao grave problema que eles estão enfrentando. Nas últimas semanas, cerca de 20 famílias vem recebendo ameaças para saírem das terras onde vivem. Uma área de aproximadamente 2 mil hectares, na região conhecida como Cocal. Segundo eles, alguns residem e trabalham no local há mais de 50 anos e a atividade principal é a agricultura familiar.
Os agricultores apresentaram documentos e denunciaram possíveis irregularidades na emissão de títulos pelo Itertins – Instituto de Terras do Tocantins.
Os representantes das famílias estiveram na sede da Defensoria, em Palmas, e conversaram com o coordenador do Dpagra – Núcleo da Defensoria Pública Agrária, Pedro Alexandre Conceição Aires Gonçalves. “Identificamos indícios de ocupação tradicional dessa área, sendo que algumas famílias estão lá vivendo e trabalhando há décadas”, informou o defensor público.
O coordenador do Dpagra disse ainda que, nos próximos dias, vai realizar um atendimento coletivo às famílias que vem sofrendo ameaças na Defensoria Pública de Tocantínia, sede da Comarca que abrange os municípios de Rio Sono e Lizarda.
