A superintendência de Polícia Científica informou nesta segunda-feira, 25, que o exame antropológico macroscópico realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML), no material colhido em estômago de um jacaré-açu, não permitiu identificar, com absoluta certeza se são restos humanos.
De acordo com o médico legista que realizou a análise, o avançado estado de decomposição, causado pela digestão do animal encontrado morto, na região de Araguacema, dificultou maior precisão no resultado do exame.
Dessa forma, amostras do material foram encaminhadas para exame anatomopatológico (microscópico) e, se positivo para espécie humana, serão realizados exames de DNA para comparação com amostras de parentes próximos da suposta vítima.
O exame antropológico macroscópico foi realizado na tarde desta segunda-feira, nas dependências do Instituto de Medicina Legal (IML), em Palmas.
Entenda
O promotor de eventos Rogério Marques de Oliveira, de 41 anos, desapareceu no Rio Araguaia, no município de Araguacema/TO no domingo, 17 de abril. Parentes suspeitam que o homem tenha sido devorado por um jacaré.
Apesar de a família suspeitar que os restos materiais encontrados no estômago do jacaré, na última sexta-feira, 22, sejam de Rogério, o Corpo de Bombeiros afirmou na ocasião que não poderia se ter certeza se ele foi atacado ou se afogou.
Rogério Marques de Oliveira era casado e tinha dois filhos. Ele vivia em Araguacema há cerca de dois anos.