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Estado

Foto: Divulgação

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Atendendo pedido do presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, e da presidente da Comissão de Relações Internacionais da OAB-TO, Graziela Reis, o presidente nacional da Ordem, Claudio Lamachia, começou, nesta quinta-feira, 28 de abril, a atuar pessoalmente no caso que envolve a jovem tocantinense Anna Beatriz Theophilo Dutra, 17 anos, detida há dez dias em Chicago, nos Estados Unidos.

Lamachia remeteu correspondência oficial aos presidentes da Ordem dos Advogados do Estado de Illions, Umberto S. Davi, e da Ordem dos Advogados da cidade de Chicago, Patrícia Brown Holmes. Nos ofícios, Lamachia explica que jovem partiu para os EUA no dia 18 de abril, com destino a Boston, mas “ao passar pelo setor de imigração no aeroporto de Detroit foi detida pelas autoridades locais sob a alegação de tentar entrar no país com finalidade diferente daquela especificada em seu visto (B1/B2) e encaminhada para um abrigo de jovens em Chicago, onde aguarda julgamento”.

Os códigos B1 e B2 são de vistos temporários concedidos para negócios, turismo, tratamento médico, entre outros.

O presidente Lamachia ressalta que, “no âmbito nacional, a Ordem dos Advogados do Brasil é a entidade brasileira responsável por atender e prestar apoio aos advogados e à sociedade civil”. “Dentre suas atribuições encontra-se elencada a garantia do direito de defesa de todo cidadão”, frisa Lamachia na correspondência,

Na sequência, o presidente da OAB pede que a Ordem dos Advogados de Illions e a de Chicago acompanhem o caso e verifiquem se a jovem tocantinense “está recebendo o devido auxílio jurídico para que seja garantido seu direito de defesa”.

O presidente Lamachia também pediu apoio ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Viera, e ao cônsul-geral do Brasil em Chicago, Paulo César de Camargo.

Para Graziela Reis, que atendeu pessoalmente a família da jovem tocantinense, o respaldo e a atuação pessoal do presidente nacional da Ordem são de suma importância e alta relevância. “A gente está muito satisfeito com esse grande apoio. A OAB Nacional se sensibilizou prontamente aos nossos apelos e aos apelos da família”, ressaltou Graziela Reis.

 Graziela aproveitou, ainda, para agradecer o empenho da presidente da CNMA (Comissão Nacional da Mulher Advogada), Eduarda Mourão, que, pela urgência do caso, atendeu a OAB do Tocantins antes mesmo do relatório do caso chegar na OAB Nacional.