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Polí­tica

Foto: Koró Rocha

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O deputado estadual José Roberto Forzani (PT) analisou em entrevista ao Conexão Tocantins na tarde desta segunda-feira, 23, as revelações que vieram à tona do senador e ministro do planejamento, Romero Jucá (PMDB/RR), afirmando que a mudança no Governo comandado por Dilma Rousseff deteria o avanço da Operação Lava Jato. Para Forzani, as declarações deixam claro “que o impeachment foi um golpe orquestrado por uma alcateia de bandidos e pilantras no sentido de assaltar o Estado”, afirmou.

De acordo com o deputado, o impeachment contra a presidente Dilma conta com a participação do poder político, de parte do judiciário e da mídia. “Ele próprio responde qual é o interesse do impeachment. Essas declarações do Romero Jucá demonstram claramente, foi uma demonstração [...]. Para nós é a constatação de um verdadeiro golpe. De uma associação criminosa”, salientou o petista.

O deputado questiona o porquê de só vir à tona agora os diálogos. “Não é gravação de agora não, foram feitas há muito tempo”, frisou. Segundo Forzani, o que aparenta, é que as gravações já eram de conhecimento do Ministério Público Federal e Supremo Tribunal Federal. “Por que que só agora viu?! Por que não agiu?! Na nossa compreensão o que foi tratado é muito mais grave do que o Delcidio (Amaral, senador petista que teve conversas gravadas). Ele (Jucá) não pode ser apenas afastado, ele tem que ser cassado”, defendeu o deputado.

O deputado comentou que o presidente em exercício, Michel Temer, “foi colocado não para só para proteger a alcateia de bandidos mas para atingir as conquistas das minorias”, disse.

O parlamentar disse também que falará sobre o assunto na sessão de amanhã na Assembleia Legislativa do Tocantins. Forzani confirmou que estará presente no lançamento da Frente Brasil Popular pelo Tocantins, marcado para essa terça-feira, 24 de maio, em Palmas.