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Cultura

O som das violas mais diferentes do Brasil vai tomar conta de Palmas a partir desta quinta-feira, dia 11 de agosto. É o início do Circuito 2016 do projeto Sonora Brasil do Sesc que, nesta edição, homenageia esse instrumento ímpar no país. O Violas Brasileiras abre a sua programação na Capital com o concerto Violas Singulares, sob os dedilhados dos violeiros Sidnei Duarte (MT), Rodolfo Vidal (SP) e Maurício Ribeiro (TO). As apresentações acontecem às 20h no Teatro Sesc Palmas, situado no Centro de Atividades da 502 Norte. Os ingressos estarão disponíveis para a venda com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro com os valores de R$ 6,00 (usuário); R$ 4,00 (conveniado); e R$ 3,00 (comerciário/estudante/idoso).

O Violas Singulares apresenta esses instrumentos que não foram difundidos além de suas regiões de origem, como o fandango do norte do Paraná e sul de São Paulo, o cururu e o siriri do Mato Grosso, e os ritmos tradicionais do cerrado.

O músico e professor Sidnei Duarte, de Uberaba (MG), mas radicado em Cuiabá (MT), apresenta a viola de cocho. Rodolfo Vidal, de Cananeia (SP), traz a tradição da viola fandangueira ou caiçara, inclusive em criações próprias para o instrumento. E encerrando o programa da primeira noite, o tocantinense Mauricio Ribeiro, de Mateiros, no Jalapão (TO), apresenta a viola de buriti, instrumento pouco conhecido no restante do país.

Violas Brasileiras

O Violas Brasileiras revela o grande momento das violas no País e busca ressaltar esses instrumentos de cinco ordens de cordas dedilhadas, que cada vez mais marcam presença na música brasileira do século 21. O Sonora Brasil mostra essas violas brasileiras, o que as caracterizam, o que têm em comum entre si e a sua diferenciação com relação aos outros instrumentos. Um panorama da viola e de suas variantes: Violas Caipiras (SP), Violas em Concerto (PR e RJ), Violas no Nordeste (PE e BA) e Violas Singulares (MT, SP e TO)

Sonora Brasil Sesc

O projeto Sonora Brasil procura despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre as formas de difusão da música no País, incentivando tanto novas práticas, quanto novos hábitos de apreciação musical, por meio da promoção de apresentações de caráter acústico, em um formato que valoriza a autenticidade das obras sonoras e de seus autores.