Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Polí­tica

Foto: Jefferson Judy

Foto: Jefferson Judy

O atraso no pagamento de subsídios do Plano Safra não configura operação de crédito. O argumento foi apresentado nessa quinta-feira (25) pela senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) durante julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Reitero, obstinadamente, que não houve empréstimos no caso do Plano Safra. Houve um volume maior, porque, na verdade, a Presidente da República fez um bem aos produtores rurais. Ela aumentou enormemente o subsídio para os agricultores pequenos, médios e grandes”, afirmou Kátia Abreu durante sessão do Senado. “Nós aumentamos o volume pago porque a agricultura brasileira precisava desses aumentos de subvenção”, completou.

A senadora lembrou que o Ministério Público Federal concluiu, no mês passado, que os atrasos da União no repasse de verbas aos bancos não configuram crime.

“Obstinadamente, reiterarei essa palavra quantas vezes necessário for, quantas vezes o regimento me permitir: não há que se falar em operação de crédito, já que o Tesouro deve aos bancos a diferença da taxa, e não ao mutuário”, explicou.

Diante da reclamação da acusação de que os parlamentares contra o impeachment estavam “procrastinando” a sessão, Kátia Abreu afirmou que, na verdade, trata-se de “obstinação”.

“É um direito que todos nós temos quando acreditamos em alguma coisa, quando acreditamos numa tese. Quero lembrar a todos que nós temos julgamentos em vários lugares do país e do mundo que podem durar até quatro dias, tudo obedecendo rigorosamente ao Regimento Interno”.

Assista à fala da senadora durante o julgamento: http://senadorakatiaabreu.com.br/julgamento-do-impeachment-senadora-nega-haver-emprestimo-no-plano-safra/