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Estado

Foto: Divulgação

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O Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO) notificou nesta terça-feira, 27, o secretário da Administração, Geferson Barros Filho para que restabeleça imediatamente os atendimentos do Plansaúde.

Segundo Sisepe, o sindicato tem recebido inúmeras denúncias de sindicalizados reclamando a falta de atendimento na rede credenciada em todo o Estado. Os servidores afirmam, segundo o sindicato, que até a semana passada, algumas clínicas e profissionais ainda continuavam atendendo pelo plano, entretanto, a partir desta última segunda-feira todos os atendimentos foram suspensos.

A suspensão do atendimento do Plansaúde atinge cerca de 90 mil beneficiários, entre titulares e seus dependentes. Na notificação extrajudicial, o Sisepe estabelece um prazo de 72 horas para que os atendimentos sejam restabelecidos, sob pena de representação junto ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas do Estado, além de medidas judiciais contra os responsáveis pela gestão do plano.

Dívida do Governo

De acordo com informações repassadas ao Conexão Tocantins pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (Sindessto), a suspensão do Plano de Saúde dos servidores é por causa de uma dívida do Governo superior a R$ 80 milhões com a Unimed Centro-Oeste, resultado do atraso desde o mês de maio. A Unimed é a empresa gestora do plano, contratada pelo governo que faz o repasse para os seus parceiros conveniados, estabelecimentos hospitalares e fornecedores dos serviços de saúde.

Orientações do Sindicato

O sindicato orienta os sindicalizados que necessitarem do Plansaúde e não conseguirem liberação, tendo que pagar o procedimento, que junte os comprovantes de pagamentos e se dirija até o departamento jurídico do SISEPE para ingressar com ação judicial de cobrança de ressarcimento. “Estamos orientando nesse sentido porque o Sisepe já venceu inúmeras ações judiciais que determinaram o imediato ressarcimento das despesas por parte do Plansaúde”, esclareceu o presidente do Sindicato, Cleiton Pinheiro.