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Estado

Foto: Divulgação

Em Assembleia Geral nesta última quinta-feira, 29, os servidores expressaram indignação com os atuais gestores do Estado afirmando que hoje o servidor do Tocantins é tratado como escravo. Conforme a diretoria do sindicato Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras-TO) e os servidores a pauta que motivou a greve geral é o não pagamento da data-base 2016 e os seus retroativos, mas esta pauta vem puxando todo o peso que os profissionais já vinham sentindo como a falta de alimentação nas unidades hospitalares.

Segundo o Sindicato somam também ao fato, a insegurança, ameaças e assédio moral no ambiente de trabalho, negativação dos nomes dos servidores, como também pagar o Plansaúde e não ter o serviço que necessita.

Além disso, outro ponto preocupante para a categoria, segundo o sindicato, reivindicado várias vezes ao governo via ofício e cobranças diretas pela diretoria, é a condição de trabalho oferecida à categoria tanto quanto a quantidade de profissionais, quanto a infraestrutura das unidades.

Todos estes pontos foram levantados pelos servidores presentes na assembleia e os servidores decidiram pela continuidade da greve mesmo a justiça determinando o retorno de 80% dos servidores ao trabalho.

Após ouvir a base, a diretoria do Sintras reafirma que a categoria está revoltada devido o descaso do governo com os servidores da saúde e que eles estão decididos cobrar os seus direitos até o governo cumprir a lei. “Como tenho falado desde o início, essa greve é culpa do governo, sem pagamento da data-base, a greve continua por tempo indeterminado, pois o que os servidores, filiados e representados pelo Sintras, estão pedindo é só a reposição da inflação e não aumento de salário”, frisa o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.

O presidente disse também que, em virtude das demandas levantadas pelos servidores e que ainda não foram atendidas pelo governo, faz com que os profissionais tenham dificuldade em acreditar que o Estado vai cumprir com o acordo de parcelamento da data-base, mas estão arriscando em receber o direito em duas parcelas, condicionando o recebimento da primeira, impreterivelmente, este ano.

Participaram da Assembleia Geral servidores de Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Miracema, Araguaína e Barrolândia.

Proposta

Proposta protocolada pelo Movimento de União dos Servidores Públicos e Militares do Estado do Tocantins (MUSME-TO) na última terça-feira, 27, diz que o índice da data-base 2016 de 9.8307% deverá ser pago implementando 50% na folha de pagamento de outubro de 2016; os outros 50% do índice da data-base 2016, na folha de pagamento de janeiro de 2017.

E quanto aos retroativos da data-base 2015 e o deste ano 2016, deverá ser pago no exercício de 2017, iniciando na folha de janeiro simultaneamente.

Além disso, os Sindicatos também reivindicam a implantação da jornada de 06 horas diárias em todos os setores da Administração Pública.