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Estado

Foto: Divulgação

Na tarde da ultima sexta-feira (21) associações, autoridades de Comando e políticos militares, além dos mais variados postos e graduações de todas as regiões do Estado estiveram reunidos no auditório da Assembleia Legislativa para instituir o Conselho Político Militar. Dentre estes se fizeram presentes, três ex-comandantes gerais da Polícia Militar e o atual comandante geral  do Corpo de Bombeiros Militar.

Como membro provisório do Conselho, Capitão PM Diógenes saudou os militares presentes e iniciou explicando qual a finalidade da reunião. Segundo ele, a idéia central é agregar todos os militares, do soldado ao coronel, para, através das associações, promover um trabalho coletivo com o objetivo de eleger representantes militares nas próximas eleições.

Para atingir tal objetivo as atividades iniciais seriam: 1) Criação efetiva do Conselho Político Militar; 2) Coleta de assinaturas para criação do Partido Militar e do PDS no Tocantins; 3) Desenvolvimento das Diretrizes.

Secretariando os trabalhos da reunião, o Major BM Leonardo apresentou, através de gráficos, uma projeção sobre as possibilidades de eleger candidatos militares nas próximas eleições. Segundo os dados apresentados pelo major, os candidatos militares somaram nas eleições de 2016 mais de 25 mil votos, os quais seriam suficientes para eleger uma quantidade significativa de representantes se não estivem dispersos pela diversidade partidária.  “A idéia é envolver toda a tropa e unir os votos para deixar de servir apenas como escada para outros partidos.”, explicou o major.

Major Leonardo acrescentou ainda que toda a problemática que se tem hoje na instituição militar, a exemplo da falta de efetivo e falta de equipamentos, poderia ser facilmente sanada se tivessem uma quantidade maior de militares ocupando cargos políticos.

Após a explanação do que seria e qual a finalidade do Conselho Político Militar, a reunião foi aberta para pronunciamento dos militares presentes. Dentre autoridades de comando, candidatos eleitos e não eleitos no ultimo pleito e militares simpatizantes com a causa, todos se manifestaram favoráveis ao projeto, expondo em alguns momentos idéias diferentes para a construção do mesmo.

Com a palavra, o Sargento João Victor, presidente da FASPRA e da APRA-TO, falou que é preciso centralizar a união dos militares no mesmo partido, através da formação do Conselho Político Militar e conseqüente criação do Partido Militar e do PDS, para que se consiga eleger, no mínimo, 2 deputados estaduais e um federal, os quais, segundo ele, “serão nossa voz na Assembléia Legislativa e no Congresso”. Sargento João Victor enfatiza que tanto a APRA-TO quanto a Federação, em nome das demais entidades filiadas, prestarão total apoio às demandas do Conselho Político Militar.

Logo em seguida, deliberou-se ali e foi eleito o Conselho Político Militar para atuar como   agente consultor e, juntamente com as associações militares congregar os militares políticos em um só partido ou coligação.

O Conselho Político Militar ficou com a seguinte composição: presidente, Coronel QOPM RR José Ribamar de Amorim Pereira; vice presidente, Segundo Sargento QPPM José Milton Pereira da Silva; secretário, Major QOEBM Leonardo Gomes Coelho; e todos os presidentes de associações militares presentes, como Conselheiros.