Quatro estudantes tocantinenses estão concorrendo à vaga de representante do Estado no programa Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Os 27 escolhidos para representar o Brasil no PJM nortearão as discussões relacionadas ao tema “O Ensino Médio que Queremos”, além de elaborar documento com propostas que abordem as necessidades e os anseios comuns da juventude dos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) e associados (Bolívia e Colômbia).
Dentre os concorrentes do Tocantins estão três alunos da rede estadual de ensino: Beatriz Barbosa Santana, da Escola Estadual João Dias Sobrinho, da cidade de Divinópolis do Tocantins; Emanoel Ramos Góes, do Centro de Ensino Médio Alfredo Nasser, localizado em Bom Jesus do Tocantins e Bárbara Carneiro Maciel, da Escola Família Agrícola de Porto Nacional. A estudante Sofia de Moura Torres, de Palmas, representa o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO).
Para participar da eleição, que começa no domingo, 30, e vai até 5 de novembro, os interessados devem se cadastrar na página do Parlamento Juvenil na internet onde estão disponíveis os perfis de todos os candidatos classificados. O resultado deve ser divulgado em 10 de novembro.
De acordo com a técnica da Gerência de Projetos Educacionais da Seduc, Márcia Ribeiro de Paula, a Secretaria de Estado da Educação Juventude e Esportes (Seduc) realizará uma mobilização, por meio das Diretorias Regionais de Educação (DREs), para divulgar a votação nas escolas. “Queremos mostrar o potencial dos nossos alunos e a relevância de seus projetos incentivando as pessoas a votar nos representantes do Estado e convidar amigos e familiares para votar também”, relata Márcia.
O projeto de protagonismo juvenil para estudantes do ensino médio surgiu no setor educacional do Mercosul em 2010. Coordenado pela Assessoria Internacional do Ministério da Educação (MEC), o PJM busca promover o protagonismo juvenil, de forma a contribuir para a integração regional dos jovens parlamentares. Os eleitos para um mandato de dois anos discutem, aprovam e recomendam a adoção de políticas educativas que promovam a cidadania e uma cultura de paz e respeito à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente.