A nova unidade do Observatório Social do Brasil em Araguaína será apresentada oficialmente à toda a sociedade, poder público, empresas e entidades parceiras no próximo dia 15 de março, às 19h30, no auditório da Fieto.
Na oportunidade, as empresas e profissionais mantenedores e entidades parceiras assinarão os termos de Cooperação Financeira, Cooperação Técnica e Convênio.
A criação do OSB já cumpriu todos os trâmites legais e, a partir da referida data, a entidade passará a atuar na cidade junto às ações da Prefeitura de Araguaína e Câmara de Vereadores. O principal propósito do Observatório é ser um agente de controle social sobre o poder público.
Independência
O OSB é uma entidade sem nenhum vínculo político, mantido pela sociedade e que concentra seu trabalho, sobretudo, no acompanhamento das licitações públicas, desde a abertura dos editais até a aquisição dos materiais ou execução dos serviços. Para isto, o OBS conta com um Sistema Integrado de Monitoramento de Licitações.
Segundo o presidente do OSB em Araguaína, Ronaldo Dias, a implantação da entidade nos municípios é um processo de baixo para cima, para justamente atender os anseios dos cidadãos. “A ideia é trabalhar a prevenção, evitar o gasto irresponsável dos recursos públicos que saem dos nossos bolsos. Para isso, atuaremos como auxiliadores dos processos que envolvem o poder público”, reitera Ronaldo.
Apoio irrestrito e parcerias
A criação do Observatório contou com o apoio de profissionais liberais e empresários, que atuam como mantenedores do OSB, além das entidades classistas e da sociedade civil organizada.
É importante ressaltar que, mais do que fiscalizar, o Observatório coloca-se como um parceiro dos entes públicos. “Queremos colaborar com a Prefeitura e Câmara no sentido de garantir a lisura de todos os processos. Falhas podem acontecer e por isso estaremos atentos para apontá-los para serem corrigidos”, destaca o vice-presidente e diretor para Assuntos Institucionais do OSB em Araguaína, Jean Carlo Moutinho.
Oportunidade para todos
Em junho do ano passado, a estrutura do OSB e suas metodologias de trabalho foram apresentadas à sociedade araguainense durante uma palestra. “Pudemos constatar um dado bastante interessante. Em cidades que não tem um OSB, a média de empresas que concorrem nas licitações é de três. Quando há um Observatório, este número praticamente triplica”, conta Ary Ismael, titular do Conselho Fiscal.
Isto é possível porque o OSB também trabalha na ampliação da visibilidade dos editais licitatórios para empresas menores.
Abrangência
Em todo o Brasil, o Observatório Social tem unidades em 105 cidades de 19 estados e conta com o trabalho de mais de três mil voluntários. Estima-se que, nos últimos três anos, as ações da entidade ajudaram na economia de mais de R$ 1 bilhão para os cofres municipais. No Tocantins, o Observatório também está presente na capital, Palmas.