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Estado

Foto: Divulgação

Mobilização nacional com o povo nas ruas para protestar contra as reformas da Previdência, Trabalhista e o governo do presidente Michel Temer, mergulhado em denúncias de corrupção, o Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), participou nesta sexta-feira, 30, do ato que reuniu mais de mil pessoas em Palmas, segundo o sindicato. 

No Tocantins, a mobilização foi organizada pelas centrais sindicais estaduais que convocaram seus sindicatos filiados para participar da manifestação.

Com o objetivo de cobrar dos deputados federais e senadores que se posicionem contrariamente a proposta de emenda constitucional 287 e a reforma Trabalhista, que propõem mudanças radicais e extremamente prejudiciais ao sistema previdenciário e trabalhista do Brasil, o SISEPE-TO marcou presença na manifestação que também pediu a saída imediata do presidente Michel Temer do controle do País. O peemedebista está sendo investigado pela Procuradoria Geral da República por corrupção passiva.

Segundo o presidente do Sisepe/TO, Cleiton Pinheiro, a data da manifestação foi definida por conta da pauta do Congresso, que estava prevendo a votação da reforma Trabalhista para esta sexta.

"As centrais se uniram para mandar o recado para nossos representantes na Câmara e no Senado: é preciso votar contra as reformas, porque quem for a favor pode ter certeza que sofrerá com a resposta das urnas. Todo esse movimento que estamos fazendo aqui contra as reformas hoje será direcionado para aqueles que as apoiarem, não haverá reeleição destes deputados e senadores que votarem contra o povo tocantinense”, afirma Cleiton.

O ato contou com a participação das centrais, de movimentos sociais e dos trabalhadores tocantinenses, que foram às ruas lutar para que seus direitos não sejam retirados.

Durante seu discurso na mobilização, o presidente ainda falou sobre a luta histórica pela conquista desses direitos, e que é imprescindível que os mesmos sejam mantidos.

"Não vamos aceitar que as reformas sejam aprovadas. Quem votar a favor vai sofrer as consequências. Quem votar a favor não volta. Estamos aqui fazendo a nossa parte e deixando claro que não queremos o desmonte da Previdência e da CLT. E que queremos a saída do presidente Michel Temer, já que seu governo ficou insustentável após as denúncias de corrupção", ponderou o presidente.

Além do SISEPE-TO, participaram do ato a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NSCT-TO), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e Pública-Central do Servidor e os movimentos sociais como Frente Brasil Popular.