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Polí­cia

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL-TO) manifestou por meio de nota, apoio à equipe de policiais civis comandada pelo delegado Cassiano Oyama, que, durante abordagem, baleou o sargento da Polícia Militar,José Maria Rodrigues Amorim. O fato ocorreu na madrugada dessa quinta-feira, 26, na região sul de Palmas. 

O sargento que estaria em estado de embriagues com som excessivamente alto em seu veículo, não teria cumprido as ordens direcionadas a sua pessoa e ainda teria sacado uma arma de fogo que trazia consigo apontado a mesma para a equipe de policiais civis.

Confira abaixo a nota do Sinpol na íntegra.

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins, SINPOL-TO, vem a publico manifestar apoio à equipe de Policiais Civis, coordenada pelo Delegado Cassiano Oyama, durante abordagem na madrugada desta quinta-feira, 26, em Taquaralto, região sul desta capital.

Ao realizarem a abordagem, o senhor José Maria Rodrigues Amorim, em visível estado de embriagues e tendo em seu veiculo um som excessivamente alto, não cumpriu as ordens direcionadas a sua pessoa e insatisfeito, sacou de uma arma de fogo que trazia consigo tendo apontado a mesma a equipe de Policiais Civis, que não tiveram outra alternativa, senão, efetuar disparos para evitar que fossem alvejados pelo cidadão que momentos após foi identificado como sendo o Sargeto Rodrigues da Policia Militar.

Os Policiais Civis que participaram da abordagem são servidores qualificados e competentes, trabalham em uma das delegacias de maior complexidade da capital, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, DHPP. No momento do ocorrido os Policiais Civis além de estarem com vestimentas que os identificavam, ainda verbalizaram a José Maria se identificando como tais.

O SINPOL-TO repudia que entidades classistas de forma “corporativista” tentam culpar a atitude dos Policiais Civis quanto da abordagem, trazendo a estes o ônus dos acontecidos. Devemos lembrar que o corporativismo não pode sobressair sobre a legalidade dos fatos, nem ao menos encobrir conduta notadamente abusiva por parte de qualquer um, ainda mais de um policial militar, que além de estar alcoolizado e portando arma de fogo, ainda mantinha som automotivo em volume tal que incomodava os moradores da região.

Tudo poderia ter sido evitado se o mesmo, de forma cortês, tivesse dado ouvido aos comandos emanados pela autoridade policial de abaixar o som e se identificar, ao invés de sacar de sua arma e direciona-la aos Policiais Civis, a velha e corriqueira “rixa velada” entra as instituições em nada contribui para a proteção a população tocantinense, que é nosso papel primeiro e essencial.

No saldo da manhã seguinte, resta uma esposa inconsolada, familiares ainda perplexos, profissionais em acaloradas discussões e troca de acusações, além é claro de algumas ameaças contra a vida dos Policiais Civis por parte de Policiais Militares, que são em boa parte incentivadas graças ao corporativismo das Associações Militares.

A Polícia Civil do Estado do Tocantins, é uma instituição de respeito e comprometimento para com a população tocantinense, trabalha diuturnamente no combate a criminalidade, mesmo sem efetivo apropriado, sem estrutura adequada e sem reconhecimento de direitos por parte do Governo do Estado, e mesmo assim, deixam suas famílias em casa para servir e proteger as famílias alheias.