O Ministério Público do Estado do Tocantins (MPE) instaurou procedimento investigatório para apurar a morte do sargento da Polícia Militar José Maria Rodrigues Amorim, baleado no dia 26 de abril, em Palmas, supostamente por policiais civis.
A portaria que determina a investigação foi publicada no Diário Oficial do MPE do dia 9 de maio e serão conduzidas pelo Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público do Tocantins (GECEP.)
A investigação atende a um pedido da Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA,) que apresentou pedido ao GECEP para que o MPE represente judicialmente pela prisão preventiva do delegado Cassiano Ribeiro Oyama, que era o titular da DHPP na data do crime. O MPE pretende apurar as possíveis responsabilidades dos policiais civis na morte do sargento da PM.
A portaria é assinada pelo promotor de justiça Francisco José Pinheiro Brandes Júnior, integrante do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial. A investigação do MPE segue paralela à investigação da Polícia Civil sobre o caso.
Entenda
José Maria Rodrigues Amorim morreu no dia 26 de abril em uma confusão em um bar na região sul de Palmas. Ele foi atingido por tiros que teriam sido disparados policiais civis. A confusão aconteceu quando os policiais civis pediram para que o sargento baixasse o volume do som. Amorim teria então se recusado a abaixar o volume e apontado a arma para os policiais civis, que atiraram contra o PM.
Amorim foi socorrido e passou por cirurgia no Hospital Geral de Palmas (HGP,) mas não resistiu e morreu um dia depois.