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Foto: Divulgação Mais de 50 técnicos participam de formação para execução do Projeto Balde Cheio Mais de 50 técnicos participam de formação para execução do Projeto Balde Cheio

Mais de 50 técnicos participam de formação para alinhamento de novas parcerias para execução das ações do Projeto Balde Cheio em Rede, tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), executada no Tocantins em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural (Ruraltins), por meio de recursos, via convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de acordo com o Plano de Agricultura de Baixo Carbono focado na cadeia produtiva do leite (ABC Leite), e tem como objetivos melhorar a qualidade do rebanho tocantinense e o aumento da produtividade leiteira, nas comunidades rurais.

A formação conta com o apoio do Sebrae e toda programação acontecerá entre os dias 24 a 26 de julho, no Centro de Treinamento do Sebrae, em Paraíso do Tocantins, a partir das 8h30, com encerramento previsto para as 12h do dia 26.

Como um dos principais parceiros para difusão das tecnologias voltadas ao setor rural, que são desenvolvidas pela Embrapa, o Ruraltins, disponibilizará para a formação do Projeto Balde Cheio, cerca de 20 extensionistas, que posteriormente serão os multiplicadores da tecnologia em todo Estado.

De acordo com Ana Clara Bohnen, gerente da área de pecuária, do Ruraltins, a formação técnica será para alinhamento de novas parcerias e reestruturação do Projeto Balde Cheio em rede, em todo estado.

“Nós do Ruraltins, temos muito interesse em participar e ajudar disseminar a tecnologia do Balde Cheio, por acreditarmos no projeto como um todo. Nosso objetivo com as capacitações e as assistências técnicas prestadas aos produtores de leite do estado, que farão parte do projeto, é ver o aumento na produtividade e o lucro de cada um deles, além da melhoria na qualidade de vida”,enfatizou a gerente, destacando que os temas previstos na programação terão como foco, a avaliação de resultados das ações no estado, apresentação de casos de sucesso; Balde Cheio “mitos e verdades”, experiências de campo; tecnologias aplicadas, manejo do pastejo em sistema intensivo, entre outras atividades.

Para o pesquisador da Embrapa, Cláudio Barbosa, responsável pelas ações do Balde Cheio em Rede, o projeto é uma sequencias das atividades do ABC Leite. Essa nova etapa em rede acontece em todo Brasil, e aqui no Tocantins dará sequencia ao que já iniciamos na nossa unidade da Embrapa, com o ABC Leite, porém com uma metodologia mais original do Balde Cheio. Algumas diferenças com relação às responsabilidades dos atores envolvidos no projeto serão aplicadas, considerando que muitos já foram capacitados há alguns anos”, comentou o pesquisador.

Cláudio Barbosa ressalta ainda, sobre a participação de Junior Colombo, inspetor que aplicará junto aos multiplicadores, o uso das ferramentas para implantação das unidades, tanto no que se refere aos resultados técnicos, como na execução das metodologias e registros para possíveis ajustes e que o público prioritário para participação no evento são técnicos do Ruraltins que passaram por uma seleção, profissionais de outras instituições parceiras, como da Secretaria Estadual do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro), os envolvidos com a Câmara Setorial do Leite e outros profissionais que desenvolvem serviços similares de assistência técnica e extensão rural, produtores de leite e envolvidos com a cadeia leiteira, como um todo.

Para participar da formação, que é aberta aos profissionais do setor leiteiro, os interessados devem fazer inscrição antecipada, conforme orientações da Embrapa, que coordena o evento. Segue contato para inscrições, que devem ser feita no máximo até o dia 23 de julho. (claudio.barbosa@embrapa.br ou 63 3229-7811 ou 7813).

O que é o Projeto Balde Cheio

De acordo com a Embrapa, o Balde Cheio, é uma metodologia de transferência de tecnologia, com o objetivo de capacitar profissionais da assistência técnica, extensão rural e pecuaristas em técnicas, práticas e processos agrícolas, zootécnicos, gerenciais e ambientais. As tecnologias são adaptadas regionalmente em propriedades que se transformam em salas de aula. Estas são monitoradas quanto aos impactos ambientais, econômicos e sociais no sistema de produção após a adoção das tecnologias.