Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Estado

O Governo do Estado do Tocantins informou na noite desta segunda-feira, 19, que acatou os pedidos de exoneração na cúpula da Segurança Pública do Estado e prosseguirá com a reformulação administrativa iniciada na última sexta-feira, 16, visando o equilíbrio das contas públicas.

O Governo informa que os inquéritos policiais em curso prosseguirão com seus titulares, ocupantes de cargo efetivo, e os trabalhos terão sequência normal, sem qualquer prejuízo às investigações, não sendo admitida pelo Governo, nenhuma interferência externa.

Em relação à Secretaria de Segurança Pública, os cargos, ora vagos, serão ocupados por profissionais do setor, segundo o Governo, assegurando assim a sequência dos trabalhos iniciados e mantendo a normalidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Entenda o Caso

A cúpula da Segurança Pública do Estado reuniu-se no Palácio Araguaia com o governador Mauro Carlesse nesta segunda-feira, depois que os gestores da SSP, incluindo o secretário Fernando Ubaldo Monteiro Barbosa e o delegado geral Vinícius Mendes Oliveira, apresentaram pedido de exoneração dos cargos.

A decisão da cúpula da Segurança Pública aconteceu após a exoneração de 12 delegados regionais na última sexta-feira, 16. Entre os exonerados do cargo de chefia estava o ex-delegado regional de Araguaína, Bruno Boaventura, que era o principal responsável pela investigação de um escândalo de crime ambiental envolvendo o ex-juiz eleitoral João Olinto, pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), que, até então, era o líder do governo Carlesse na Assembleia Legislativa, mas deixou a liderança hoje depois do turbilhão de acontecimentos.

Tanto o Sindepol quanto o próprio delegado manifestaram que a exoneração seria perseguição política em razão de sua atuação contra aliados do governador.

Redução de Cargos

A estimativa para o próximo ano, segundo o Governo, é de uma economia em torno de R$ 12 milhões com a redução de cargos em comissão e de funções comissionadas em todas as pastas.

O Governo afirma que a troca de ocupantes de cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, é uma prerrogativa exclusiva do governador do Estado e sempre que houver a necessidade de substituição, será realizada dentro dos parâmetros constitucionais.