Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

Foto: Mateus Oliveira

A secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), Adriana da Costa Pereira Aguiar, recebeu representantes do Ministério Público Federal e da Fundação Nacional do Índio (Funai) para alinhar e propor ações da Pasta para a Educação Indígena em 2019. No encontro, nesta quinta-feira, 22, foram avaliadas demandas da educação indígena de 2018 e possibilidades de investimentos pedagógicos para o próximo ano, em especial a formação de professores indígenas, reestruturação do curso de magistério indígena e melhorias na infraestrutura das escolas.

A secretária Adriana disse que a reunião foi proposta com a finalidade de pontuar as demandas e discutir as ações contínuas a partir de um trabalho coletivo. “A colaboração é fundamental para que as ações sejam efetivamente promissoras. A proposta é estreitar a relação, ampliando o diálogo a fim de avaliar e melhorar algumas demandas da educação indígena, mostrando que a Seduc propõe um trabalho com planejamento. Acabamos de ter a nossa previsão orçamentária, compreendendo todos os campos necessários dentro da educação indígena, desde a proposta pedagógica até a melhoria das estruturas físicas das escolas”, pontuou.

O procurador Humberto de Aguiar destacou o esforço da Seduc em promover melhorias na educação indígena. “A Seduc demonstrou a complexidade dos problemas que envolvem a educação indígena, as dificuldades de um planejamento integrado e sensibilizou, tanto Funai quanto Ministério Público, da necessidade de ver a questão indígena em toda a sua complexidade, ressaltando a questão da formação continuada dos professores e do monitoramento da qualidade da educação. Isso tudo nos sensibiliza sobre o papel que nós temos de atuar juntos aos índios no sentido de provocar neles o compromisso de ter uma educação de qualidade”, frisou.  

Para o procurador Álvaro Manzano “é fundamental essa preocupação da Seduc de agir proativamente, antecipando os problemas e planejando as ações a serem realizadas na educação indígena. É preciso levantar os problemas, planejar o que de ser ver feito e executar as ações. Colocamos a importância das diretrizes já estabelecidas pelo Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena, na elaboração de um plano anual para normatizar e legitimar as ações”.

Também participaram do encontro, o coordenador regional da Funai Araguaia Tocantins, Eduardo Macedo, e a equipe técnica da Gerência de Educação Indígena.

No Tocantins, 108 escolas indígenas são atendidas pela Seduc.