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Foto: Divulgação/ Sisepe

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Os servidores públicos do Poder Executivo do Estado do Tocantins devem cumprir neste primeiro dia útil de 2019 a jornada normal de trabalho de 8 horas, com intervalo de 2 horas para o almoço, já que o governo decidiu não editar outro decreto prorrogando o período de vigência da jornada de 6 horas corridas como aconteceu no ano passado. O decreto que mantinha a jornada reduzida de trabalho terminou no último dia 31 de dezembro.

A medida não agradou o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sisepe), que cobra a efetivação da jornada de 6 horas corridas há várias gestões. O Sisepe informou que vai solicitar uma audiência com o governador Mauro Carlesse (PHS) para tratar do assunto.

O sindicato defende que a redução da jornada garante gera economia à administração pública e que, somente no ano passado, teria economizado cerca de R$ 16 milhões, o que representaria cerca de R$ 2 milhões ao mês entre maio e julho de 2018, segundo dados do próprio governo, diz o Sisepe. “Vejo que R$ 2 milhões de economia por mês é um valor expressivo na atual situação financeira que o próprio governo do Estado disse que o Executivo está, sem fluxo de caixa”, disse o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.

Para o sindicalista, a economia gerada com a redução de despesas como água, energia elétrica, diárias, passagens, telefone, combustível, material de expediente e consumo, e manutenções com veículos e demais gastos com os órgãos públicos, que chega a 18%, são recursos que podem ser revertidos para áreas importantes, como, por exemplo, a saúde, a segurança pública e a infraestrutura, com ações de tapa-buracos e melhorias das rodovias estaduais.

Ainda segundo o sindicalista, também não houve reclamações por parte dos usuários nos oito meses em que a jornada de 6 horas esteve em vigor no ano passado. “Essa mudança gerará um transtorno para os servidores, comércio e cidadão que já estavam adaptados com o funcionamento do governo do Estado de 8 às 14 horas. O antigo horário atende melhor o funcionário da iniciativa privada que tinha a possibilidade de usar seu horário de almoço para buscar os servidores do Estado, mas com a jornada de 8 horas os órgãos estão fechados de 12 às 14 horas”, argumenta Pinheiro.