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Polí­tica

Carlesse e Wanderlei na posse no dia 1º de janeiro

Carlesse e Wanderlei na posse no dia 1º de janeiro Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins

Foto: Esequias Araújo/Governo do Tocantins Carlesse e Wanderlei na posse no dia 1º de janeiro Carlesse e Wanderlei na posse no dia 1º de janeiro

O governador Mauro Carlesse (PHS) emitiu nota através da assessoria de imprensa de seu gabinete na qual se defende das acusações do Ministério Público Eleitoral que pede a cassação de seu mandato e de seu vice, Wanderlei Barbosa (PHS). Na nota a equipe de comunicação de Carlesse diz que o governador não infringiu a legislação eleitoral, tendo adotado as medidas administrativas de enxugamento da máquina somente após transcorrido o período vedado pela lei. A nota diz ainda que o Palácio Araguaia não vê sentido na ação proposta pelo MPF.

O MP Eleitoral, através do procurador da República Álvaro Manzano, entrou com pedido de cassação de Carlesse e Barbosa e a realização de novas eleições nesta segunda-feira, 7, após a exoneração de mais de 15 mil servidores com contratos temporários da estrutura do Poder Executivo.

O pedido de cassação é baseado na argumentação de que, se os servidores foram exonerados de seus cargos é porque eles realmente nunca foram necessários, sendo feitos por motivos eleitorais. As exonerações aconteceram no dia 1º de janeiro.

O pedido de cassação vai ser analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Este é o segundo pedido de cassação de Carlesse feito pelo MP Eleitoral que no início do mês de dezembro também pediu o afastamento do governador por supostas irregularidades na eleição suplementar do primeiro semestre do ano passado.

Veja a resposta do governador na íntegra.

O Governador cumpriu estritamente as determinações da Justiça Eleitoral e também do Tribunal de Contas. Portanto, não foi praticado nenhum ato que tenha infringido as leis eleitorais. Tanto que somente agora em Janeiro, após o fim do período vedado pela Justiça Eleitoral, o Governo iniciou o processo de reforma administrativa e enxugamento da máquina com a extinção de cargos temporários e comissionados em excesso.

Por isso, o Governo não vê sentido nesta ação proposta pelo MPF e que acredita no trabalho da Justiça