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Polí­cia

Foto: Divulgação

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Há um dia do início dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Tocantins (AL), a Casa se torna mais uma vez alvo de mandados de intimação, busca e apreensão da Polícia Civil que realiza na casa de leis uma operação que busca evidências de servidores fantasmas em gabinetes de 3 deputados estaduais.

Desde as 6h desta quinta-feira, 31, os agentes policiais cumprem mandados de busca e apreensão e também de intimação nos gabinetes dos deputados estaduais Toinho Andrade (PHS) - cotado para assumir a presidência do parlamento nesta sexta-feira, 1 - além dos deputados Amélio Cayres (SD) e do ex-presidente da AL Osíres Damaso (PSC). Por enquanto não há mandados de prisão.

 Há evidências de que 11 servidores fantasmas estariam recebendo salários sem trabalhar. Os mandados estão sendo cumpridos em Palmas, Porto Nacional e Cristalândia - cidades onde moram os supostos servidores fantasmas que haviam sido lotados nos gabinetes dos deputados citados..

Segundo a polícia o prejuízo aos cofres públicos seria de cerca de R$ 1 milhão. O valor é referente à estimativa dos salários recebidos pelos funcionários fantasmas durante o período em que estiveram lotados.

Operação

Ao contrário do que foi noticiado anteriormente, a operação que ocorre nesta quinta-feira não é uma fase da Operação Catarse que, apesar de ter o mesmo objetivo, encontra-se suspensa desde o dia 16 de janeiro por determinação do delegado-geral da Polícia Civil Rossílio de Sousa Correia.

A operação em curso atualmente foi denominada 'Operação Espectro' e é comandada pela Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (DRACMA) e liderada pelo delegado Guilherme Rocha.

O Conexão Tocantins tenta contato com os parlamentares citados. (Atualizada às 9h22)