O setor do varejo no Tocantins registrou uma reação positiva no saldo entre abertura e fechamento de empresas em 2018. Isso, porque a diferença passou de -40 (percebida em 2017) para -4 ano passado. Este foi um dos melhores resultados da região Norte, já que o estado aparece em segundo lugar no ranking de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios segundo ramos do varejo: Acre (-61), Amapá (-96), Roraima (-122), Amazonas (-142) e Pará (-374). Em primeiro, está Rondônia com + 46 unidades.
“Apesar de estar negativo, o Tocantins registrou o menor saldo insatisfatório do Brasil, ficando à frente de Sergipe (segundo lugar, com -29 unidades) e do Rio de Janeiro, que registrou o pior saldo, com -997 empresas do setor”, explica a assessora econômica da Fecomércio Tocantins, Fabiane Cappellesso. Ao todo, 15 estados alcançaram resultados positivos no ranking, fazendo com que o país obtivesse um saldo de 8,1 mil novas unidades, depois de três anos no vermelho.
Cenário de recuperação
Entre os motivos para esse resultado estão a recuperação da confiança dos consumidores, a inflação abaixo da meta, redução de juros e a reação do mercado de trabalho, como aponta o estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a pesquisa, a projeção para 2019 é que o Brasil tenha um aumento de 5,8% no volume de vendas e um surgimento de 23,3 mil novos estabelecimentos varejistas com vínculos empregatícios.
Se for analisado por setor, o país conta com 4.510 novas unidades de hiper e supermercados, 1.747 empresas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos e 1.439 drogarias, farmácias e lojas de cosméticos, além de empresas das áreas de comércio automotivo, vestuário, calçados e acessórios, livrarias e papelarias, combustíveis e lubrificantes, informática e comunicação, móveis e eletrodomésticos e materiais de construção.