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Aprovação da proposta caminha para um novo Pacto Federativo, segundo Jairo Mariano

Aprovação da proposta caminha para um novo Pacto Federativo, segundo Jairo Mariano Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Aprovação da proposta caminha para um novo Pacto Federativo, segundo Jairo Mariano Aprovação da proposta caminha para um novo Pacto Federativo, segundo Jairo Mariano

A Associação Tocantinense de Municípios (ATM) quer a aprovação pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 57/2016, que objetiva garantir regras simplificadas e diferenciadas de prestação de contas aos pequenos Municípios. O Plenário do Senado da República aprovou a PEC, em primeiro turno, na última terça-feira, 7 de maio.

Segundo a entidade municipalista, a grande maioria dos pequenos municípios carece de profissionais habilitados e preparados para corresponder à burocracia atrelada à prestação de contas, que exige a utilização de sistemas informatizados, bem como a elaboração de balanços e balancetes.

“Não se trata de isentar a prestação de contas, mas facilitar aos pequenos municípios, carentes de recursos humanos e técnicos, a realização de uma atividade tão minuciosa e rígida como é a prestação de contas”, explica o presidente da ATM e prefeito de Pedro Afonso, Jairo Mariano.

Pacto Federativo

Ainda segundo a entidade municipalista, a PEC contribui na construção de novos arranjos do Pacto Federativo. “Promover a equidade de atribuições e recursos entre União, Estados e Municípios, é um processo em longo prazo e exige que cada passo seja dado. E a aprovação dessa proposta caminha para um novo Pacto Federativo”, afirma Mariano, que pede aos parlamentares tocantinenses aprovação favorável à PEC.

Trâmites

A PEC ainda será discutida em três sessões antes de ser votada em segundo turno pelos senadores, e, se aprovada na segunda votação, seguirá para análise da Câmara dos Deputados.

Segundo a ATM, haverá normas simplificadas e diferenciadas que serão aplicáveis aos pequenos municípios quanto a prestação de contas, inclusive as relativas a convênios de cooperação técnica e financeira com outros entre federativos. Em outro ponto, favorecerá a cobrança de tributos municipais como IPTU e taxas de iluminação pública.

De acordo com o texto da PEC, uma Lei Complementar definirá as normas quanto à delegação de competência ao Estado em que estiver localizado o Município no que concerne à cobrança e a fiscalização dos tributos municipais.

Posteriormente, o Congresso votará outra PEC que definirá o conceito de “pequeno município”, seus atributos e suas características.