O ex-presidente do Previpalmas, Max Fleury, é aguardado nesta terça-feira, 21, na reunião da CPI da Câmara Municipal que investiga possíveis irregularidades em aplicações do órgão. Considerado uma das principais testemunhas no caso, Fleury esquivou-se de prestar depoimento por diversas vezes e mesmo sua presença hoje não é dada como certa.
Entretanto, caso se recuse novamente a comparecer, os parlamentares poderão desta vez judicializar o pedido de condução coercitiva para que Fleury seja obrigado a prestar depoimento.
A comissão já havia aprovado anteriormente o pedido de condução coercitiva do ex-presidente, mas, por se tratar de uma deliberação interna da própria CPI, o juiz Rafael Gonçalves de Paula decidiu na última sexta-feira, 17, que, para a condução coercitiva, os vereadores devem pedir autorização ao Judiciário.
O magistrado também considerou entretanto que a intimação entregue por oficial de justiça ao ex-presidente para que compareça à reunião de hoje é válida e deve ser obedecida, caso contrário os vereadores poderão recorrer à justiça.
O presidente da CPI, vereador Milton Neris (PP), disse ao Conexão Tocantins que aguarda Max Fleury na tarde desta terça-feira, mas que caso ele não compareça a comissão já se prepara para judicializar a condução coercitiva. “Estou muito satisfeito com a decisão do juiz porque antes o Max Fleury se escondia, mas agora deu as caras”, avaliou.
Max Fleury foi presidente do Previpalmas em durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), época em que foram realizadas as aplicações suspeitas nos fundos Tercon e Cais Mauá que juntas totalizam R$ 50 milhões. “Tudo aconteceu na época da gestão dele, então é imprescindível o ouvirmos”, disse o presidente da CPI.
A reunião da CPI do Previpalmas está prevista para ter início às 14h desta terça-feira, 21, no plenário da Câmara Municipal de Palmas.
