A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (5) relatório da senadora Kátia Abreu (PDT-TO) que cria a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). O projeto segue com urgência para análise do plenário. A nova instituição, que será um desmembramento da Universidade Federal de Tocantins (UFT), terá sede em Araguaína.
Kátia Abreu destacou que a nova universidade terá orçamento próprio e independência. O projeto prevê que cursos, alunos, e cargos dos campi da UFT de Araguaína e de Tocantinópolis sejam automaticamente transferidos para a UFNT. Além disso, cria os campi de Xambioá e de Guaraí.
“A UFNT terá autonomia em ações, gastos e investimentos e poderá receber emendas parlamentares de toda a bancada federal”, afirmou. “Araguaína fica num ponto estratégico de confluência com Pará, Maranhão e Piauí. Por isso, não atenderá apenas aos tocantinenses que sonham em cursar uma universidade pública, mas a todos os estudantes dos estados vizinhos e do Brasil”, completou.
A Universidade Federal do Tocantins manterá sua sede na capital sob comando do reitor Luís Eduardo Bovolato, além dos campi de Gurupi, Arraias, Miracema e Porto Nacional. Já a UFNT terá um novo reitor.
O próximo passo, afirmou Kátia Abreu, é reunir apoio dos três senadores e dos oito deputados federais do Tocantins em torno da criação do campus da UFNT de Araguatins.
A senadora agradeceu ao trabalho desenvolvido pelo reitor da UFT, professor Bovolato, e pelo ex-reitor Márcio da Silveira. Destacou que, à época da criação, em maio de 2016, era ministra da Agricultura. “Trabalhei junto ao Executivo para que esse sonho saísse do papel quando era ministra e é uma alegria vê-lo se tornando realidade. Temos que continuar trabalhando para fazer do Tocantins o estado do conhecimento e da oportunidade”, afirmou.