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Educação

Para José Roque, governo tem capacidade financeira para cumprir o reajuste anual

Para José Roque, governo tem capacidade financeira para cumprir o reajuste anual Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Para José Roque, governo tem capacidade financeira para cumprir o reajuste anual Para José Roque, governo tem capacidade financeira para cumprir o reajuste anual

As aulas na rede estadual podem não retornar em agosto. A medida foi avaliada por diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), em reunião realizada nesta última quinta-feira (20), em Palmas/TO, para discutir a proposta da data-base 2019 de 0,75% publicada ontem pelo Governo do Estado.

Para o presidente do Sintet, a proposta é vista como um desrespeito aos trabalhadores. “Avaliamos a proposta da data-base como uma grande ofensa do Governo, um total desrespeito aos servidores públicos deste Estado, não vamos aceitar barganha, queremos o que é nosso por direito”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.    

O sindicato quer que o Governo cumpra com o pagamento da data-base, respeitando o índice da inflação do período, que é de 5,0747%. “É preciso que o Governo reponha a inflação, conforme estipulado em lei, se não vamos acabar pagando para trabalhar”, disse José Roque.

Para um professor que ganha atualmente o piso salarial, o reajuste apresentado pelo governo não chega a R$ 20,00 (vinte reais), já se o governo cumprisse a Constituição e a legislação vigente, aplicando a reposição da inflação, esse reajuste chegaria a quase R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), isso em um ano significa uma perda salarial de quase R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por professor na rede estadual.  

“O Governo tem sim capacidade financeira para cumprir o reajuste anual, falta gestão e vontade de fazer”, concluiu o presidente. Na próxima semana o Sintet vai fazer um estudo técnico comprovando a capacidade financeira do Estado.

Na reunião, ficou encaminhado que a direção sindical vai convocar a categoria para discutir a proposta em assembleias regionais no início de agosto, podendo inclusive não voltar as aulas no período estipulado pelo calendário escolar.