Como parte do dia nacional de paralisação em prol da educação pública e contra a reforma da previdência do Governo Federal, estão previstas atividades no Tocantins organizadas pelo movimento estudantil e sindicatos nesta terça-feira, 13.
As mobilizações começam logo mais no auditório central do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) em Palmas, onde será realizada um assembleia geral de estudantes com o tema “Não ao Future-se!”, programa lançado recentemente que prevê investimento privado para as universidades federais.
Segundo o movimento estudantil, o programa não foi discutido com a comunidade acadêmica, principal interessada no programa. "A universidade perderá o caráter público na medida que recebe mais recursos da iniciativa privada”, explica o representante regional da União Nacional dos Estudantes, Pedro Assunção.
Uma outra mobilização está marcada para as 17h também em Palmas. Essa, será um ato político e debate público no Parque dos Povos Indígenas, região norte da capital. Segundo a organização, os atos são em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade social, e também contra a privatização e cortes nos investimentos da educação. Na última quarta-feira, 7, o Ministério da Educação (MEC) anunciou um novo bloqueio no orçamento no valor de R$ 348 milhões.
As instituições de ensino superior são as mais afetadas, mas representantes da educação básica também participam das atividades desta terça. “Os constantes ataques contra a educação pública colocam em evidência a privatização da educação, comprometendo nosso emprego e consequentemente nossos salários”, declara o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Tocantins (CUT) e Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Tocantins (Sintet), José Roque Santiago.
Os eventos devem contar com a participação de estudantes, professores e sociedade em geral. Na capital, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que as aulas estão acontecendo normalmente nesta terça-feira.
