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Economia

Foto: Divulgação

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O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, definido como a produção industrial descontadas as exportações e acrescidas as importações, recuou 0,5% em junho em relação ao mês de maio, na comparação com ajuste sazonal. Apesar do resultado, o segundo trimestre deste ano registrou alta de 0,7%. Enquanto a demanda interna por bens nacionais cresceu 0,2% em junho, as importações de bens industriais caíram 1,6%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 13, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Frente a junho de 2018, o Indicador registrou retração de 6,8% na demanda interna por bens industriais, resultado que ficou aquém do desempenho da produção industrial (recuo de 5,9%), mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na análise das grandes categorias econômicas – bens de capital, intermediários e de consumo –, mais uma vez a primeira foi a única com resultado positivo (alta de 0,5%) em junho, na comparação com o mês de maio. O destaque negativo ficou por conta da queda de 4,6% no segmento de bens de consumo duráveis. A categoria de bens de capital também foi a única a observar crescimento na comparação com o ano anterior, ficando 3% acima do verificado em junho de 2018.

No que diz respeito à classificação setorial, de um total de 22 segmentos, oito tiveram crescimento em relação ao período anterior. Entre aqueles com peso relevante, os segmentos “produtos de metal” e “farmoquímicos” avançaram 2,8% e 2,7%, respectivamente. Na comparação com junho de 2018, apenas três segmentos tiveram alta, com destaque para o segmento “produtos de metal”, que cresceu 7,8%. O segmento “veículos” teve a maior oscilação negativa: queda de 12,1%.

Na comparação do segundo trimestre de 2019 com o mesmo período do ano passado, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais caiu 1,6%.

Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura