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Estado

Foto: Divulgação

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O presidente da Federação dos Sindicatos de Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto), Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), entregou ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), em evento em Palmas/TO, com uma série de solicitações. A principal delas é que o vice-presidente interceda pessoalmente junto ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao governo federal para que restabeleça o equilíbrio de forças na gestão federal, dando voz ao governo, ao empresariado, mas também aos servidores públicos e trabalhadores.

“O general Mourão é um servidor público das Forças Armadas. Ele entende que não se pode fazer gestão pública excluindo os trabalhadores”, ressaltou Carlão ao explicar a entrega do documento.

Hamilton Mourão participou de uma série de eventos em Palmas durante a semana, desde reunião com empresários, com a maçonaria até encontro do seu partido.

O ofício da Fesserto faz uma explanação sobre a Reforma da Previdência, destacando que todo o debate excluiu os trabalhadores. Para a entidade, o governo federal poderia, e ainda pode, tomar três medidas que diminuiriam o impacto ao trabalhador e criariam as condições para a recuperação do caixa do sistema de seguridade social.

As medidas são as seguintes: acabar com a política de desoneração fiscal; cobrar as dívidas dos grandes devedores e reavaliar pontos da Reforma Trabalhista que estimula a atividade informal, reduzindo, assim, o número de contribuintes.

“Infelizmente, o governo não tomou nenhuma dessas medidas até agora. Mas é o nosso papel pontuar isso a uma autoridade importante como o vice-presidente e continuar reivindicando”, destacou Carlão.

No documento, o presidente da Fesserto reforçou ainda a discordância com o governo com a forma que as entidades sindicais estão sendo tratadas, salientando que o enfraquecimento destas organizações tem o propósito claro de tirar força dos trabalhadores.

“Claro que entendemos as opções políticas do governo, mas precisamos pontuar aquilo que está errado para tentarmos encontrar solução. No mais, Mourão é um homem de diálogo e é isso que a Fesserto está buscando”, frisou Carlão.