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Saúde

Foto: Administração/ Governo do Tocantins

Foto: Administração/ Governo do Tocantins

O Sindicato dos Prestadores de Serviço de Saúde (Sindessto) foi chamado para uma reunião com a diretoria do Plansaúde nesta segunda-feira, 21. A convocação veio de última hora e a reunião acontece apenas um dia antes da paralisação de atendimento anunciada pelos estabelecimentos de saúde aos usuários do plano.

A expectativa é de que a Secretaria de Administração (Secad), que administra o plano, apresente um  plano de pagamento das dívidas e passivos que tem com os prestadores de serviço.  No total, a dívida seria de mais de R$ 95 milhões em serviços prestados e não pagos em  mais de 8 meses de repasses aos prestadores, incluindo hospitais, clínicas e laboratórios,

Caso o governo não apresente proposta, ou a negociação sugerida não seja acatada pelos membros do Sindessto, o atendimento aos servidores públicos e seus dependentes através do Plansaúde será suspenso nesta terça-feira, 22.

A possível suspensão pode prejudicar o atendimento de mais de 80 mil pessoas que são usuárias do plano no estado. Segundo o Sindessto, os atendimentos pelo Plansaúde correspondem a mais de 70% do faturamento dos prestadores filiados. O calote do governo tem prejudicado o funcionamento de tais estabelecimentos. No Hospital Oswaldo Cruz, por exemplo, os funcionários estão há mais de dois meses sem receber salários. A direção do hospital disse que a falta de pagamento se deve à dívida do governo, e que está tentando conseguir um empréstimo para pagar os salários atrasados.

Governo e prestadores de serviço concordaram em equiparar os pagamentos que estão atrasados e colocar todos os prestadores na mesma competência, os meses de referência 5 e 3 de 2019 serão pagos até o 5º dia útil de novembro, já as referências 6 e 4 até o 5º dia útil de dezembro; também será estabelecido um cronograma de pagamento das parcelas em atraso, referentes aos meses 7, 8 e 9 deste ano em 10 vezes, ocorrendo concomitantemente aos pagamentos regulares a partir de agora; os pagamentos serão retomados em cronograma normal a partir do mês de referência 10 (outubro); o governo também comprometeu-se a fazer o pagamento das referências 10, 11 e 12 de 2019 completos e sem glosas, assim que forem concluídas a negociação e elaboração do cronograma de pagamento das glosas irregulares dos últimos 36 meses.

O Sindessto ainda não informou se mantém ou não a paralisação de atendimento marcada para esta terça-feira, 22. (Atualizada às 12h47)