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8 unidades no interior do Estado devem ser fechadas reduzindo o número de 14 para somente 6 unidades

8 unidades no interior do Estado devem ser fechadas reduzindo o número de 14 para somente 6 unidades Foto: Divulgação

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Servidores do Naturatins têm denunciado o que chamam de “desmonte” do órgão, com sucateamento da estrutura, falta de fiscais para trabalhar e mais recentemente a notícia de fechamento de escritórios no interior do Estado.

A informação é confirmada pela própria presidência do órgão que emitiu uma nota explicativa mencionando o fechamento dos escritórios. De acordo como documento assinado pelo presidente do órgão, Sebastião Albuquerque Cordeiro, serão fechadas 8 unidades no interior do Estado, reduzindo o número de 14 para somente 6 unidades.

Serão fechados os escritórios de Alvorada; Formoso do Araguaia, Colinas do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Goiatins, Arapoema, Tocantinópolis e Arraias. Um servidor de Paraíso que prefere não se identificar, disse que a unidade regional é estratégica e não poderia ser fechada. “Foi uma conquista muito grande quando vieram e agora querem acabar com da agência que temos aqui. São 12 cidades dependentes de Paraíso, agora querem jogar tudo para a capital onde a população irá gastar dinheiro para resolver seus problemas. Sem falar que Paraíso é uma porta de entrada para o Cantão onde não está tendo fiscalização nenhuma”, disse.

Segundo a administração do órgão, a medida é necessária “em função da atual crise econômica instalada no País e no Estado do Tocantins”, sendo que a redução do número de unidades regionais seria necessária para cumprir uma lei estadual de março deste ano que reduziu a estrutura a estrutura organizacional da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual.

Com o fechamento dos escritórios a administração calcula uma redução de custos anuais na ordem de R$ 1.223.544,53 para R$ 665.604,36, resultando numa economia anual de 45% que equivale a R$ 557.940,17.

De acordo com a nota explicativa, a redução de custos não atinge a folha de pagamento, ou seja, os servidores que atuam nessas unidades regionais não serão demitidos. A gestão não informou no entanto como e onde pretende realocar os servidores. (Atualizada às 9h10 do dia 07-11-2019)