Com expectativa de conquistar muitas medalhas nas Paralimpíadas Escolares 2019, a delegação tocantinense embarcou para São Paulo, nessa segunda-feira, 18. Ao todo são 38 pessoas, incluindo atletas e equipe técnica. A competição acontece na capital paulista de 19 a 23 de novembro.
A delegação tocantinense é composta por 16 alunos de escolas estaduais, um estudante de unidade municipal, além de quatro atletas de Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes). Destes, 11 são deficientes físicos; oito, intelectuais; e dois, visuais.
Todos os paratletas foram classificados nos Jogos Paradesportivos Estudantis do Tocantins (Parajets), promovido pela Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc). No evento nacional, os tocantinenses vão competir nas modalidades de tênis de mesa, natação, além de provas de campo e pista de atletismo, como arremesso de peso, lançamentos de dardo e disco, salto em distância e corrida.
A chefe da delegação do Tocantins, Márcia Rezende, relatou que o Estado tem grandes chances de medalhas na competição que vai reunir alunos de todo o Brasil. “As nossas expectativas são as melhores. Este é sétimo ano consecutivo que o Tocantins participa das Paralimpíadas Escolares, o maior evento esportivo para pessoas com deficiência na fase estudantil. Além da inclusão que as Paralimpíadas proporcionam, os jogos são uma vitrine para os paratletas, tendo inclusive revelado vários medalhistas brasileiros”, enfatizou.
Dentre os estudantes que vão representar o Tocantins na competição está Kauany da Silva Alves, aluna da Escola Estadual São Pedro, localizada no distrito de Jacilândia, município de Araguanã. A adolescente, que é deficiente visual total, conquistou nas Paralimpíadas de 2018 o troféu de segundo lugar como destaque nacional do Atletismo. “O esporte deu outro sentido para a minha vida. Representar o Tocantins nas Paralimpíadas é sempre uma grande responsabilidade e uma honra. Vou dar o meu melhor para trazer mais medalhas para o nosso Estado”, revelou.
Paralimpíadas
O evento é uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e tem como objetivo estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas. Criada em 2009, as Paralimpíadas Escolares já revelaram grandes paratletas profissionais como o velocista Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100 m; o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; e a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016.