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Polí­tica

A resposta do vereador diz respeito à Medida Provisória número 02, protocolada em 18 de fevereiro

A resposta do vereador diz respeito à Medida Provisória número 02, protocolada em 18 de fevereiro Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A resposta do vereador diz respeito à Medida Provisória número 02, protocolada em 18 de fevereiro A resposta do vereador diz respeito à Medida Provisória número 02, protocolada em 18 de fevereiro

Segundo o vereador Milton Neris (PDT), diferente do que foi divulgado pela Prefeitura de Palmas, por meio de nota à imprensa, na noite da última quarta-feira, 6, a servidora que estava diretora presidente da Fundação Escola de Saúde Púbica (Fesp), não recebia proventos de R$ 3.920,00 mensais, incluindo vencimento e gratificação, mas sim um valor que passa dos R$ 11 mil.

O vereador Milton Neris, munido de extratos retirados do Portal da Transparência da Prefeitura, mostrou na sessão ordinária desta última quinta-feira, 7, que a servidora nos meses de janeiro e fevereiro recebeu R$ 11.181,92 e no mês de março, R$ 19.073,00.

A resposta do vereador diz respeito à Medida Provisória (MP) número 02, protocolada em 18 de fevereiro, e que modifica a organização administrativa do Poder Executivo, também prevendo a equiparação dos salários dos presidentes de agências e autarquias com os dos secretários.

Provocados pela própria prefeita Cintia Ribeiro (PSDB), que cobrou agilidade na aprovação, durante esta semana os vereadores reagiram e questionaram aumento de salários em plena pandemia da Covid-19 e os custos disso ao cofre público.

Segundo a prefeita, apenas a servidora em questão necessita desta equiparação, mas, no texto de justificativa da MP enviada à Câmara, a gestora diz que a medida geraria um ônus de cerca de meio milhão de reais (R$ 500 mil) com equiparação salarial já neste ano, bem como nos anos seguintes.

Com o salário de R$ 3.920,00 anualmente o ônus seria de cerca de R$ 50 mil e mesmo se pagando o salário pago aos demais presidentes de autarquias, que é de R$ 9.600,00, ainda assim não corresponderia aos R$ 500 mil, mas R$ 124 mil. “Tenho repetido que falta transparência nas ações da Prefeitura. Que diferença de valores é essa? Mas, o pior é a gestão não assumir publicamente e ainda tentar seduzir a opinião pública”, observou o vereador.

Milton Neris lembrou que atualmente os custos com salários de membros dos primeiro e segundo escalão e cargos de chefia na estrutura do Executivo municipal são de R$ 44.859.000,00, sendo 20 secretários, 24 secretários executivos e 10 presidentes de autarquias, além dos diretores e gerentes. A servidora foco da discussão é efetiva no cargo de psicóloga.