A Superintendência da Polícia Científica (SPC) da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) recebeu na manhã desta terça-feira, 12, de um grupo de peritos do Instituto de Criminalística, os primeiros de laudos de exames de identificação de DNA humano realizados 100% no Tocantins.
A realização dos exames e dos laudos são conquistas relevantes e foram viabilizados pelo Laboratório de Genética Forense da Diretoria de Perícia Criminal, órgão vinculado à SPC, que foi inaugurado em novembro do ano passado, com recursos da ordem de R$ 2 milhões, numa parceria do Governo do Tocantins com o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Desde, então, os peritos criminais aguardavam os insumos para trabalharem as amostras de DNA já coletadas. Os insumos acabaram sendo viabilizados também por parceria do Governo do Tocantins com o Governo Federal e, dessa forma, os exames e laudos começaram a ser realizados.
Segundo a Superintendente da SPC, Dunya Wieczorek Spricigo de Lima, a realização de todas as fases dos exames de DNA pelo Laboratório de Genética Forense, do Instituto de Criminalística, demonstra a concretização dos inúmeros esforços da Secretaria de Segurança Pública em sua implantação, desde a reforma da estrutura física, até a aquisição de equipamentos de ponta. “Deixaremos de ter que recorrer aos Estados vizinhos para realizar esses exames, cujos resultados são imprescindíveis para a identificação humana e materialização da autoria de crimes”.
História
Para a perita criminal Mabel Lopes, do Laboratório de Genética Forense, a concretização dos laudos um momento de grande importância para a história da Perícia Criminal no Tocantins. Segundo ela, além de ser um ganho para sociedade, significa economia de tempo e recursos públicos. Ela destaca também que com a realização dos laudos, o Tocantins dá um passo significativo para integrar a Rede Integrada de Banco de Perfis Genéticos.
O perito criminal Marciley Bastos, por sua vez, ressaltou que a realização dos exames de DNA no Tocantins traz celeridade e economicidade. Ele lembra que foram 14 anos de espera para que esse momento ocorresse e afirma que agora os testes, que antes levavam bastante tempo para ficarem prontos, serão produzidos em maior escala, em menor prazo e ainda será possível dar suporte a estados vizinhos.