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Polí­cia

Segundo a polícia, contratos superfaturados podem ter custado até R$ 420 mil (Foto: Divulgação/ Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) investiga indícios de possível superfaturamento em dois contratos firmados entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e empresas fornecedoras de materiais hospitalares.

Segundo a PF, os contratos visavam a aquisição de 12 mil máscaras de proteção facial adquiridas pelo valor unitário de R$ 35, totalizando em R$ 420 mil. As investigações apontaram que, já durante a pandemia, existia processo licitatório vigente na Secretaria Estadual de Saúde que resultou na contratação de empresas para o fornecimento de máscaras de proteção facial idênticas, por valores que variam entre R$ 1,93 e R$ 3,64.

Batizada de Personale, a operação policial realizada nesta quarta-feira, 3, cumpre 4 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins, bem como três mandados de intimação. Cerca de 20 policiais participam da operação.

Os investigados poderão responder pelos crimes de formação de cartel e peculato, além de crime contra a economia popular, cujas penas somadas podem ultrapassar 19 anos de reclusão e multa.

Segundo a Polícia Federal, o nome da operação Personale, que em italiano significa "pessoal", faz alusão ao interesse pessoal de alguns em detrimento ao interesse público. Além disso, a palavra “persona” em latim originalmente significava máscara.