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Polí­cia

A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica

A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica Foto: Divulgação

Foto: Divulgação A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica

A Polícia Civil do Tocantins, por meio do Instituto de Identificação, órgão vinculado à Superintendência da Polícia Científica, identificou um cadáver encontrado em matagal no município de Palmas no ano de 2016. A identificação foi realizada pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica com a utilização do Sistema Automatizado de Impressões Digitais (AFIS) da Polícia Federal.

Após consultar o banco de dados do Núcleo Especializado em Registros Criminais e Arquivo Monodactilar, foi possível verificar que o indivíduo possuía várias identificações criminais com nomes diferentes e com extenso histórico criminal no município de Palmas. O indivíduo também possuía um mandado de prisão em aberto expedido pela 4ª Vara Criminal de Palmas. Até o momento o serviço de busca ativa do Instituto de Identificação não encontrou os familiares.

O caso

Conforme a Central de Atendimento da Polícia Civil de Palmas, o cadáver foi encontrado no dia 20/5/2016 em um matagal nas proximidades da Quadra 311 Sul no final da antiga pista do Aeroporto e não portava nenhum documento de identificação. O laudo de identificação criminal e o laudo necropapiloscópico de identificação foram encaminhados à 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) para os procedimentos cabíveis.

AFIS

O uso do Sistema Automatizado de Impressões Digitais (AFIS) foi possível devido ao Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2019 entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/TO) e a Polícia Federal (PF). Com o acordo, o Instituto de Identificação começou a inclusão de impressões digitais de pessoas desaparecidos e cadáveres não identificados no Cadastro Biométrico de Desaparecidos (CADÊ) desenvolvido pela Polícia Federal. A partir do confronto positivo e identificação do cadáver, o Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica relançou as digitais no sistema da Polícia Federal e iniciou a busca ativa dos familiares.