Conexão Tocantins - O Brasil que se encontra aqui é visto pelo mundo
Educação

 Presidente do Sintet, professor José Roque Santiago, cobra por parte da Seduc uma resposta imediata

Presidente do Sintet, professor José Roque Santiago, cobra por parte da Seduc uma resposta imediata Foto: Divulgação

Foto: Divulgação  Presidente do Sintet, professor José Roque Santiago, cobra por parte da Seduc uma resposta imediata Presidente do Sintet, professor José Roque Santiago, cobra por parte da Seduc uma resposta imediata

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (SINTET) protocolou nesta segunda-feira, 20, ofício que solicita a suspensão das aulas na rede estadual de ensino, inclusive as de forma remota. O sindicato alega falta de segurança sanitária para proteger os profissionais e alunos. 

O Tocantins, conforme último boletim já soma com mais de 16 mil casos e 271 vítimas (dados oficiais em 16.05.20), além da pandemia já estar se alastrando na quase totalidade dos municípios tocantinenses.

O sindicato alega ainda o baixo grau de testagem da população e a estrutura da maioria das unidades de ensino com pouca ventilação, água potável e a desinfecção prometida pelo governo e não realizada até o momento. 

Outro fator de risco segundo o sindicato, é o perigo de contaminação nas entregas e recebimento de material pedagógico para as aulas remotas e o fluxo nas escolas, uma vez que estes profissionais não receberam por parte da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) equipamentos de proteção. Além disso, o ensino remoto mediado por novas tecnologias tem demonstrado baixa participação dos estudantes, ampliando assim a exclusão social. 

Ainda segundo o Sintet, os estudantes não recebem equipamentos, acesso digitais e quase nenhum apoio e por isso estão distantes das atividades. Por sua vez, os professores estão abandonados, sendo obrigados a se virar com essa nova realidade.

Vários estados, a exemplo de São Paulo e DF, que projetavam iniciar as aulas também de forma gradual e presencial a partir de agosto, reavaliaram e suspenderam por enquanto o retorno.

“Ano letivo a gente recupera, vidas não”, enfatiza o presidente do Sintet, professor José Roque Santiago, que cobra por parte da Seduc uma resposta imediata.