Quais as necessidades para as artes cênicas no Tocantins a curto, médio e longo prazo? As respostas estão firmadas na Carta do Fórum Estadual de Artes Cênicas da Fetac, entregue nesta semana pela Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac) a gestores de cultura no Estado e municípios.
A Carta foi elaborada durante o Fórum Estadual de Artes Cênicas, realizado de 17 a 19 de julho, com debates de mais de 20 horas e participação de mais de 140 artistas e 35 empresas do setor cênico, representantes de grupos, coletivos, artistas e profissionais das regiões Norte, Sul e Central do Tocantins.
O documento traz diretrizes e sugestões para a gestão cultural nos próximos quatro anos, com ênfase, principalmente, na aplicabilidade da Lei Aldir Blanc, mais conhecida como Lei de Emergência Cultural. De acordo com o presidente da Federação Tocantinense de Artes Cênicas, Kaká Nogueira, o documento tem como objetivo nortear a defesa da política cultural no campo do teatro, circo e dança, pela entidade.
Neste contexto, a Carta traz gráficos e informações relevantes como um panorama geral dos prejuízos da classe em razão da pandemia, solicitações para gestões públicas e necessidades ao setor cênico. “São demandas para potencializar e fortalecer o segmento das artes cênicas no Estado e também nos municípios”, explicou Kaká Nogueira.
Fetac
A Fetac é composta, atualmente, por mais de 200 profissionais das áreas de teatro, dança, stand up comedy e circo no Tocantins (grupos, companhias, coletivos, artistas individuais, técnicos e criadores profissionais da cena como dramaturgos, cenógrafos, cenotécnicos, iluminadores, coreógrafos, técnicos de som e luz da cena, professores de teatro, dança e circo e afins), representantes de grupos de todo Estado.
A formação se deu por uma necessidade da criação de uma instituição que represente as artes cênicas no Tocantins, do fortalecimento da cadeia produtiva local e busca por representatividade estadual do segmento.