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Palmas

Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro

Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro Foto: Edu Fortes

Foto: Edu Fortes Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro Prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro

A prefeita de Palmas/TO, Cinthia Ribeiro (PSDB) manifestou-se a respeito do aumento do número de casos de covid-19 na capital, a escassez de leitos para tratamento da doença e a possibilidade de um lockdown – termo em inglês que se refere a um fechamento total de estabelecimentos e serviços.

A gestora não descartou a possibilidade de adotar tal medida, mas lembrou que o avanço da doença em Palmas pode não ser contido com um lockdown, já que a capital é uma região metropolitana, referência para outros municípios vizinhos. “Palmas é praticamente integrada a outros municípios e não me compete dizer o que é o correto para o outro. Tenho que pensar em nossa capital como região metropolitana”, avaliou a prefeita.

Cinthia Ribeiro disse ainda que tem sido cobrada para decretar o fechamento total da cidade, mas ponderou que tal medida poderia trazer consequências ainda mais críticas para “diversos segmentos, inclusive empresariais e comerciais”, em suas palavras, que já estão afetados pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A prefeita chamou atenção para a responsabilidade do Governo do Estado e também municípios vizinhos, para que adotem as medidas necessárias para conter a propagação do coronavírus em toda a macrorregião. "A média e alta complexidade hospitalar tem o HGP como referência para Palmas, para os demais municípios tocantinenses e outros estados brasileiros que buscam suporte aqui. Palmas, isoladamente, não resolveria seu status de saúde com o lockdown”, afirmou.

Cinthia Ribeiro avaliou ainda que as medidas adotadas até o momento na capital, com os decretos que determinaram fechamento de estabelecimentos comerciais, inicialmente, e, posteriormente, o fechamento do comércio após as 20h “foram assertivas e ajudaram a manter a curva achatada”, segundo ela. “Porém, estamos com viés de crescimento, com a covid chegando cada vez mais perto de nós”, alertou.

“Se necessário não hesitaremos naquilo que somos responsáveis, inclusive no próprio lockdown, desde que analisado conjuntamente para ter os efeitos necessários”, finalizou a prefeita.