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Assembleia Legislativa do Tocantins

Assembleia Legislativa do Tocantins Foto: Silvio Santos

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A Polícia Civil investiga um novo caso de servidora fantasma na Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO). Nesta terça-feira, 15, policiais da 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (3ª DEIC) de Araguaína, cumpriram mandado de busca e apreensão com o objetivo de colher provas.

O caso, que tramita sob sigilo, mas, de acordo com o o delegado-chefe da 3ª DEIC, Fernando Rizério Jayme, a suspeita é de que a mulher estivesse recebendo salário da AL sem trabalhar. A suposta servidora, mesmo que lotada em Palmas, exercia suas atividades na cidade de Araguaína, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O período que está sendo investigado refere-se aos anos 2018 e 2019, ocasião em que a servidora residia em Araguaína. O Conexão Tocantins solicitou informações à Diretoria de Comunicação da AL.

O Delegado ressalta que várias ações têm sido desenvolvidas para o combate desse tipo de crime. Ele frisa que são crimes graves, que afetam diretamente toda a população com o desvio ilícito de dinheiro proveniente dos cofres públicos e que poderia ser utilizado em benefício da população.

No ano passado, a Polícia Civil realizou uma operação denominada Espectro para investigar evidências de servidores fantasmas em gabinetes de 3 deputados estaduais. Pelo menos 11 funcionários estariam recebendo salários sem trabalhar.

Fernando Rizério assinala que investigações nesse tipo de crime, em geral, tem indicado também a possibilidade da existência de falsidade ideológica e até mesmo associação criminosa, tipificações que dependem do resultado das investigações.

“Na ação promovida hoje foram encontrados alguns indícios e elementos que colaborarão com a apuração dos fatos”, finalizou o Delegado.