A presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL-TO), Suzi Francisca, e os representantes do Sindepol/TO e Sindiperito, Sarah Lilian e Silvio Marinho Jaca, estiveram na manhã desta segunda-feira, 19, no Palácio Araguaia, em reunião com o Governador do Estado, Mauro Carlesse, e o Secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, para tratar de assuntos relativos às demandas da Polícia Civil. A principal cobrança foi a concessão das progressões e publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira, 21, (Dia do Policial Civil) juntamente com as promoções da Polícia Militar.
Em resposta aos representantes classistas, o governador afirmou que analisa ainda nesta segunda-feira, a viabilidade da publicação tanto da Polícia Civil, quanto da PM, para o dia 21 de abril, porém com o efeito financeiro para o início de 2022. Na oportunidade, os Sindicatos cobraram também o pagamento da data-base referente a 2020, o passivo dos retroativos das promoções e progressões dos aposentados e ativos, apresentaram a situação das perdas salariais (com o aumento da alíquota da previdência), o Plano de Reestruturação financeira das categorias (PCCS)e reivindicaram a criação da Secretaria da Polícia Civil, tendo em vista que a demanda da PM já foi atendida.
A insatisfação da categoria chegou ao Governo que, juntamente com o secretário da Casa Civil, se demonstrou sensível em regularizar todas as pendências no passivo da Polícia Civil o mais breve possível.
Cobranças na SSP/TO
Ao sair do Palácio, as entidades se dirigiram à Secretaria de Segurança Pública (SSP/TO) para cobrar a lista atualizada dos policiais civis que estão aptos às progressões verticais e horizontais que deverá ser protocolada pelo secretário de Segurança Pública, Cristiano Sampaio, na Casa Civil. O secretário afirmou ainda que o tratamento será igualitário às forças de segurança pública com relação às progressões e recebeu outras demandas da categoria, onde o Sinpol solicitou a retomada das reuniões do Conselho Superior da Polícia Civil e a dobra de plantão para 72 horas (3 dias), mas o Secretário sinalizou a impossibilidade, pois ultrapassaria as 40 horas semanais, e informou que será publicado um ato para regularizar a dobra de plantão que passará a ser no máximo 48 horas com 8 horas de sobreaviso remuneradas.
No momento, o Cristiano segue em reunião com o Governador onde busca uma resposta acerca das cobranças feitas e dará um retorno imediato aos Sindicatos.